Política

Vereador Júlio Sete Ilhas toma posse como novo prefeito de Calçoene

Ele assumiu em definitivo depois da cassação de Jones Cavalcante


Paulo Silva – Editoria de Política

 

Dono de apenas 155 votos (2,61), o menos votado entre os eleitos para vereador de Calçoene em 2016, Júlio César Buscarons (MDB), o Júlio Sete Ilhas, assumiu na tarde desta quinta-feira (12), em definitivo, o cargo de prefeito do município. durante solenidade realizada na Câmara de Vereadores.

Então presidente da Câmara Municipal de Calçoene, Júlio Sete Ilhas assumiu o comando da prefeitura depois que o prefeito eleito Jones Cavalcante (PPS) foi preso em operação do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e afastado do cargo. Jones teve o mandato cassado no dia 29 de novembro, em sessão da câmara. O ex-prefeito foi derrotado em todos os recursos judiciais impetrado até o momento para retornar ao cargo.

O município está sem vice-prefeito desde que Ângela Avelar (Rede) rompeu com Jones Cavalcante e renunciou ao cargo denunciando esquemas de corrupção que acabaram sendo confirmados com a deflagração da segunda fase da Operação Sangria, que investigou desvio de dinheiro público no em Calçoene. Foi decretada a prisão preventiva do então prefeito Jones Fábio Nunes Cavalcante, e mais três pessoas pela prática dos crimes de peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e integrar organização criminosa.

Além do prefeito, foram presos preventivamente Augusto Ricardo Barreto de Araújo, pregoeiro da prefeitura de Calçoene; Luciana Helena Batalha Palmeira, secretária municipal de Administração e Joelcy Mário Loureiro Almeida, empresário.

 

TERCEIRO PREFEITO
Júlio Sete Ilhas, que ainda não confirmou se disputará reeleição, é o terceiro prefeito de Calçoene em três anos. Reinaldo Santos Barros (PDT) e seu vice, Antônio de Souza Pinto, do mesmo partido, foram os mais votados na eleição de 2016, mas não puderam assumir por irregularidades na chapa.

Jonas Cavalcante foi eleito na eleição suplementar realizada em março de 2017, com 1.958 votos, equivalentes a 35,87%, derrotando os candidatos Lindoval Rosário (PSC), Evaldo (PV) e Graciete Barros (PDT).

A eleição suplementar em Calçoene se deu por conta do indeferimento do registro de candidatura da chapa majoritária que obteve o maior número de votos no pleito de 2016. A chapa concorreu com o registro de candidatura indeferido com recurso, após a juíza eleitoral da 3ª Zona, Délia Ramos, indeferir o registro de candidatura em razão da existência de sentença condenatória transitada em julgado proferida em ação de improbidade administrativa, o que deixou o candidato Reinaldo Barros com seus direitos políticos suspensos.


Deixe seu comentário


Publicidade