Política

Vereadores de Macapá promovem cenas de selvageria durante escolha do novo presidente

Confusão começou com discussão, seguida de troca de ofensas e vias de fato entre o presidente da Sessão, Yuri Pelaes, e o 1º secretário da Mesa, Caetano Bentes.


Paulo Silva
Editoria de Política

Contando com 12 votos de seu grupo político, o vereador Marcelo Dias (PPS) foi eleito nesta quinta-feira (4), em sessão tumultuada e com agressão física, presidente da Câmara Municipal de Macapá (CMM) para o período 2019-2020. A 1ª vice-presidente eleita foi a vereadora Adrianna Ramos (PR). Os integrantes da chapa formada pelos vereadores Gian do Nae (PTdoB) e Ruzivan Pontes (SD) se ausentaram da votação. A eleição só foi concluída com a chegada de uma guarnição da Polícia Militar do Amapá e presença da Guarda Municipal de Macapá.

O vereador Yuri Pelaes (MDB), então presidente em exercício da Câmara Municipal de Macapá, marcou a eleição para o cargo de presidente e 1º vice-presidente da mesa diretora da Casa, após o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) anular a eleição realizada em janeiro. Através de portaria com data de terça-feira (2), Yuri Pelaes designou os vereadores Professor Rodrigo (Rede), Antônio Grilo (PV) e Patriciana Guimarães (PRB) para acompanhar a eleição.

Bate-boca e agressões
Durante a sessão, uma briga generalizada suspendeu os trabalhos e as imagens da baixaria ganharam o mundo através das redes sociais. Tudo começou depois que o vereador Pastor Didio (PRP) apresentar documento solicitando a suspensão da sessão.

Yuri Pelaes, que presidia a sessão, pediu a Caetano Bentes, 1º secretário da Casa, para ler o conteúdo do documento. Caetano negou, e os dois começaram a discutir até saírem no tapa. Em seguida, houve a confusão generalizada e a sessão foi interrompida por mais de uma hora.

Depois, os vereadores voltaram para a mesa e Caetano Bentes reiniciou a sessão, sendo advertido por Yuri Pelaes de que a votação é ilegal, mas ela foi retomada e 12 dos 23 parlamentares votaram em Marcelo Dias para presidente e Adriana Ramos (PR) como vice. Durante a votação, as luzes, os microfones e o ar-condicionado do plenário foram desligados. É quase certo que o caso vá, outra vez, parar na justiça.


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