Política

Waldez e outros 23 governadores pedem que Ministério da Saúde coordene compra de medicamentos de UTI em falta

Governador do Amapá e outros 23 chefes de Executivos assinaram oficio que foi encaminhado pelo Fórum Nacional dos Governadores.


Foto: Márcio Pinheiro

Na sexta-feira, 26, o governador do Amapá, Waldez Góes, assinou junto com outros 23 governadores estaduais e do Distrito Federal um oficio que pedem ao ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, a compra emergencial do kit de intubação em falta. O grupo de medicamentos é essencial no processo de recuperação de pacientes de covid-19 que precisam de ventilação mecânica.

O ofício foi encaminhado pelo Fórum Nacional dos Governadores e relata a dificuldade enfrentada pelos estados e o Distrito Federal para a aquisição direta desses medicamentos. Além da importância para o atendimento e tratamento, pois são sedativos, bloqueadores neuromusculares entre outros utilizados para manter o paciente intubado.

“Estamos aguardando que o Governo Federal assuma, o quanto antes, a coordenação dos esforços conjuntos para a compra de medicamentos de UTI. Temos contado com o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que também tem tratado essa demanda diretamente com o presidente Bolsonaro e o ministro Pazuello”, destacou o governador.

Acompanhando o oficio, os governadores enviaram um documento elaborado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) com um levantamento contendo informações sobre o estoque dos medicamentos que forma o kit de intubação. Os dados foram informados pelas Secretarias de Saúde entre os dias 19 e 22 de junho.

Desabastecimento nacional

“O risco de desabastecimento é nacional. A pandemia do novo coronavírus trouxe um aumento expressivo no consumo destes medicamentos. Eles estão escassos no mercado e os que conseguimos encontrar estão com os valores muito elevados”, explicou o secretário de Saúde, Juan Mendes.

Juan disse ainda que a variação de preço entre algumas medicações do kit de intubação teve aumento de 600% sobre o valor que era praticado antes da pandemia.


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