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PF deflagra operação ‘Barriga de Aluguel’ no Amapá

Estão sendo cumpridos 4 mandados de prisão temporária, 3 conduções coercitivas e 8 mandados de busca e apreensão em Macapá e Tartarugalzinho


A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quarta-feira, 14, quatro mandados de prisão temporária, 3 conduções coercitivas e 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de Macapá e Tartarugalzinho durante a operação ‘Barriga de Aluguel’ que visa desarticular uma rede criminosa que atua em fraudes contra a Previdência Social relacionadas ao salário maternidade pago no estado do Amapá.

Uma força-tarefa composta pela PF, Ministério da Previdência Social(MPS) e o Ministério Público Federal (MPF) iniciou as investigações através de uma denúncia anônima. Os investigadores descobriram que a fraude consistia na captação de supostas beneficiárias gestantes, e, com filhos menores de 5 anos, para obtenção de benefício salário maternidade utilizando-se de declaração de atividade de pescador artesanal ideologicamente falsa.

De acordo com a Polícia Federal, ficou evidenciado indícios da participação de servidores públicos da Previdência Social e do presidente da Associação de Pescadores do Amapá. A operação conta com a participação de cinquenta policiais Federais e dois servidores da Previdência Social.

Em nota a PF afirma que em somente 13 benefícios concedidos de forma fraudulenta os prejuízos iniciais ultrapassam os R$ 35,5 mil

“Cumpre registrar que tal prejuízo poderá ser ampliado com a continuidade da investigação. Além dos prejuízos diretamente já constatados, a presente investigação visa também coibir os eventuais recebimentos futuros de outros benefícios de forma indevida pelos investigados, sem atender os requisitos legais, bem como apontar as informações e dados falsos provavelmente cadastrados nos sistemas do INSS. As pessoas investigadas responderão pelos crimes de estelionato qualificado contra a Previdência Social, associação criminosa, falsidade material, falsidade ideológica e uso de documento falso e inserção de dados falsos em sistema de informações”, destaca um dos trechos da nota.


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