Cleber Barbosa

O país lamentou a perda de uma grande dama das artes cênicas do Brasil, Marília Pera. Era remanescente de uma geração de artistas completas, do teatro, da tv, da dança e da música. Uma vida relativamente curta para os padrões atuais, 72 anos, mas intensa e de realizações.

Depois do diretor- eral do DNPM, Celso Luiz Garcia, que pediu exoneração do cargo após a tragédia de Mariana (MG), agora foi a vez do superintendente do Amapá jogar o boné. Edmundo Modesto Gonzaga fez um comunicado aos servidores do órgão e já viajou. 

A coluna apurou ontem que Edmundo vai protocolar carta de exoneração na segunda-feira, em Brasília. Ele retorna a Macapá na próxima quarta, quando é esperado que explique seus motivos à mídia. 

No lançamento ontem da Operação Papai Noel, o comandante da PM, coronel Carlos, cunhou a seguinte expressão sobre o período: “Neste ano não tem décimo terceiro para a bandidagem”. Tomara!

Um dos mais antigos povoados do Amapá, chamado de Vila Velha do Cassiporé, que fica entre Calçoene e Oiapoque, receberá a ação do projeto Jeep Noel 2015, promovido pelo Jeep Clube de Macapá.

Segundo o presidente do clube, Manoel Mandi, serão quase duzentas crianças que recebrão presentes e donativos com suas famílias. Um comboio de veículos 4×4 sairá de Macapá na próxima sexta-feira. 

Também digna de registro a festa que há 39 anos reúne uma turma de recrutas do Exército em Macapá. Eles fazem um encontro anual para relembrar aquele distante ano de 1976 quando prestaram o serviço militar no entigo 3º BEF. Entre eles o empresário Ladislau Monte e o jornalista Anibal Sérgio. 

Já é intensa a movimentação nos bastidores do poder em Brasília sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Na bancada do Amapá ainda não há consenso (nem deve haver) a respeito de um posicionamento sobre o mérito. Vai ficar ao gosto dos partidos que já se alinham em torno de Michel Temer. 

A rodovia Norte/Sul não ganhou nem uma carrada de aterro neste verão que está quase terminando. O que significa claramente que a obra não sai neste ano. Muito menos no próximo. Mais uma para a contabilidade das obras inacabadas deste Amapá velho de guerra…

Agora é o Planalto quem corre para acelerar o processo de Impeachment da presidente Dilma. É que os governistas contabilizam hoje terem votos suficientes para rejeitar a cassação. O problema da demora é que a base seja esfacelada. Pressão das ruas, dizem.