Heraldo Almeida

Conexão Bossa Nova com Pedrinho Cavalléro e Venilton Leal

Nos anos 80 e 90, Pedrinho Cavalléro ganhou espaço no cenário musical ao se destacar em festivais de música pelo Brasil, colocando o Pará ao alcance do público nacional, com suas canções solo ou em parceria. A Amazônia cantava, Pássaro Cantador, sucesso principalmente entre os universitários. Junto com o amapaense Venilton Leal, ele apresenta o show Conexão Bossa Nova, uma homenagem ao gênero musical nascido no Brasil. O show será no espaço Raul Gastrobar, sexta-feira, 30 de junho.

 

O público irá prestigiar o repertório com músicas que marcam o estilo, desde seu nascimento, nos anos 50, relembrando também as transformações que moldaram e selaram sua identidade brasileira, até as composições de músicos contemporâneos, que traduzem a excelência do gênero sem perder a essência regional. A produção do show é de Verinha Leal, e a banda é formada por Del da Bateria (bateria), Finéias Nelluty (escaleta), Nelson Dutra (contrabaixo), Venilton Leal (piano), e Pedrinho Cavalléro (voz e violão).

 

Pedrinho é paraense, compositor, violonista, cantor e produtor cultural. Começou a compor na adolescência, para participar de festivais escolares, meio em que conheceu seu grande parceiro, Jorge Andrade, com quem divide canções e palcos. A carreira profissional iniciou em 79, como diretor musical de peças de teatro, formou grupos musicais, percorreu o país participando de festivais, gravou discos vinil e CDs de sucesso, e tem participação em diversas obras de outros parceiros. Ao completar 50 anos de carreira, em 2013, Pedrinho lançou a coletânea com três CDs, Belém Cheio de Bossa, que rendeu shows no Pará e Amapá.

 

Venilton Leal, violonista, compositor, produtor e pianista, é um dos pioneiros na introdução da bossa nova na cultura musical dos amapaenses. Membro de família com tradição musical no Amapá, ele é filho de Nonato Leal, com quem divide parceria em composições e projetos. Venilton tem carreira nacional e internacional, mantém o talento em qualquer estilo que se proponha, e  tem o reconhecimento de artistas como Beto Barbosa, Elba Ramalho, Fagner e Lucinha Bastos, com quem já tocou. Reserva de mesas: 96 99171-445. (Texto: Jornalista Mariléia Maciel).

 

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Campeãs

Duas quadrilhas juninas conquistaram o Arraiá Du Mercado Centrá, ocorrido no final de semana no Complexo Mercado Central. Guerreiros de Fogo e Luar do Sertão são as premiadas. Parabéns.

 

Eliminatórias

Começou nessa segunda (19) as eliminatórias do Arraial do Meio do Mundo, com as quadrilhas juninas dos municípios do estado.

O evento está acontecendo na quadra do Super Fácil – Beirol (Rua Jovino Dinoá), até sábado (24), a partir das 19h30.

 

Agenda

Cantor e compositor paraense, Nilson Chaves estará em Macapá no dia 1 de julho, no Espaço Vip Evento (Rodovia JK – Ramal do CD Rural), com o show Canto Amazônico. Reserva de mesas: 96 99114-4102/98136-0338/98106-8417.

 

Shows

Show do projeto Timbres e Temperos com Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes, irão acontecer em Oiapoque e Guiana Francesa. Aguardem informações.

 

Índio

Cantor Amadeu Cavalcante e o poeta Wilson Cardoso são autores da música, ‘Sou Índio Sim’, lançada no projeto Sescanta Amapá, em 2022. A interpretação é de Cléverson Baía.

 

Música

Saudoso cantor e compositor, Mauro Guilherme será homenageado com um disco contendo obras inéditas de sua autoria. Projeto será lançamento em breve.

 

Jazz

A 15ª edição do Amapá Jazz Festival está agendada para acontecer de 19 a 21 de outubro. Ainda sem local definido.

 

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Mazagão Velho: berço da cultura amapaense

 

Mazagão Velho é um lugar cheio de encantos e rico em manifestações culturais, é lá que narramos o início da morada da história cultural amapaense, guardada há mais de dois séculos de vida no coração daquele povo.

 

O rio Mutuacá é o registro do início desse berço cultural, vindo de mar-a-baixo lá das bandas da mãe África, as danças das senzalas trouxeram em navios negreiros as maravilhas dos irmãos calejados da luta, grandes movimentos que expressam a arte e fincaram no Amapá a nossa maior manifestação cultura que é o Marabaixo, dança que perpetua nossa raiz folclórica. Essa expressão virou mania em todo o estado, mas foi no pátio da cidade de Mazagão Velho a criação dessa história.

 

Todo dia 23 de janeiro, Mazagão Velho festeja seu aniversário de cultura, recordando os momentos de conquistas trazidas dos Marrocos e que se instalaram aqui na nossa terra por volta de 1771, fincando o coração na vila que passou também a se denominar Mazagão, em homenagem à terra africana. Das várias contribuições marroquinas, existe a Festa de São Tiago, realizada todos os anos em Mazagão Velho.

 

Vários projetos e movimentos artístico-culturais defendem a sustentam a bandeira da tradição histórica do povo de Mazagão Velho como o marabaixo, grupos de dança, teatro, artesanato, artes plásticas, histórias, vídeos, ladainhas, festas religiosas, gravações de CD’s e outras manifestações de resistência cultural do povo da terra do padroeiro, São Tiago, filho daquele lugar que respira cultura.

 

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Olha meu amor
O que eu quero é te beijar
Seja onde for
Ou aqui ou acolá

Joãozinho Gomes/Amadeu Cavalcante

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Marabaixo

Dia Estadual do Marabaixo, 16 de junho, é o reconhecimento e a valorização a maior e mais autêntica manifestação do povo amapaense. Salve a nossa cultura-mãe, patrimônio cultural e imaterial do Brasil.

 

Resistência

Diretora presidenta da Fundação Marabaixo, Joselana Santos é um símbolo de resistência na luta e na política pública em favor das comunidades tradicionais que defendem o que é nosso. Parabéns.

 

Carnaval

Ativista cultural, Cirley Picanço é o novo diretor de carnaval de Boêmios do Laguinho, anunciado essa semana pela presidente da instituição, Daiana Ramos. Ele é presidente do Conselho de Cultura do Amapá. Parabéns e boa sorte.

 

Arraia

Começou nesta sexta (16) o 2º Arraiá Du Mercado Centrá, com concurso de quadrilhas juninas tradicionais e estilizadas, a partir das 18h30.

O evento está acontecendo no Complexo Mercado Central – Centro e vai até domingo (18). Realização da Prefeitura de Macapá.

 

Simpatia

Quadrilha junina Simpatia da Juventude vai fazer o seu primeiro ato oficial, neste sábado (17), no Arraiá Du Mercado Centrá, às 20h40. O tema defendido é Angolas. Boa sorte.

 

‘Tarumã das Estrelas’

Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha, Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil. “Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.

Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju. O Marabaixo.

 

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Projeto Cantando Marabaixo nas Escolas acontece em Porto Grande

 

O projeto “Cantando Marabaixo nas Escolas” que acontece no próximo dia 16 de junho, “dia estadual do marabaixo”, no município de Porto Grande, a cerca de 100 km de Macapá, vai reunir este ano, 13 escolas de 8 municípios do estado do Amapá.

 

Estudantes e professores dos municípios de Calçoene, Amapá, Pracuúba, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari e Macapá, reúnem-se na quadra da Escola Cristina Botelho, em Porto Grande, apresentando seus talentos artísticos nas composições dos “ladrões de marabaixo”, assim chamadas as cantigas que são compostas e cantadas para as tradicionais rodas de marabaixo.

 

O “Cantando Marabaixo nas Escolas” realizado pelo “Movimento Nação Marabaixeira”, tem como objetivo disseminar a cultura amapaense por meio da musicalidade para os estudantes, e assim garantir a manutenção da história cultural do Amapá para as futuras gerações, além de cumprir a lei federal – 10.639, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática da história e cultura afro-brasileira.

 

Além de premiar com troféus e dinheiro os três melhores classificados no festival, o evento apresentará uma cartilha educativa que conta de maneira pedagógica parte da história do marabaixo. A cartilha “Cantando Marabaixo nas Escolas – A Turma do Gengibrinho”, retrata em 20 páginas, histórias, causos e homenageia grandes personagens e agentes culturais que escrevem com seus talentos a história do secular marabaixo e da população negra do Amapá.

 

Entre esses personagens ilustres, “Gengibrinho”, personagem criado na cartilha, conta a história da formação das comunidades negras e das personalidades como dona Gertrudes e senhor Mané Paciência, que emprestará seu nome nos troféus desta edição do evento.

 

Durante a programação também haverá roda de saberes que acontecerá antes do festival de 9h as 11h, e debaterá temas e projetos voltado aos professores da rede de ensino municipal e estadual, além de oficinas e palestras.  No início do ano, já aconteceram as gravações das cantigas de marabaixo, oficinas de percussão por videoaulas ensinando como tocar e dançar marabaixo. As aulas seguem disponíveis no canal do YouTube com o link abaixo: youtube.com/@nacaomarabaixeira7688

 

O projeto “Cantando Marabaixo nas Escolas”, teve sua primeira edição em 2017, na Escola Jesus de Nazaré, em Macapá, e já em 2018, foi premiado com o “Prêmio Selma do Coco” do Ministério da Cultura, e agora para 2023, foi contemplado e financiado com o Fundo para Equidade Racial do Instituto Baobá, Secretaria de Estado da Educação do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de Porto Grande. (Ascom – Cláudio Rogério)

 

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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui

Val Milhomem/Joãozinho Gomes

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Exposição

Inicia nesta quinta (15) a Exposição Ladrão de Marabaixo, no Sesc Centro, até dia 5 de julho. E de 10 a 21 de julho, no Sesc Araxá.

Artistas: Mário de Souza, Roque Brandão, Osiel, Maria Luiza e Rômulo Bispo.

 

Travado

Presidente eleito de Piratas da Batucada, Alex Pereira diz que está impedido de assumir a escola, mas que está recorrendo à justiça para exercer o cargo.

 

Projeto

Nesta quinta (15) tem mais uma edição do projeto Música da Gente, no Sesc Centro (esquina da Av. Mendonça Júnior com a Rua Tiradentes), a partir das 18h. Cantor Helinho Côrte é a atração principal. Entrada gratuita.

 

Show

Prefeitura de Macapá vai encerrar o Arraiá do Mercado Centrá, dia 18 de junho, com o show da Banda Magníficos, no Mercado Central, a partir das 21h.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.

Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju. O Marabaixo.

 

Valorização

Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.

 

A pele Que Se Lê

Título da nova música de Rambolde Campos em parceria com Zé Miguel, também, com projeto para virar vídeo clipe.

“Se quiser me chamar de preto, tudo bem, preto eu sou. Mas se quiser chamar por mim, chame de gente, gente eu sou…”.

 

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Religiões afro-brasileiras e o sincretismo

 

Mediante o processo de colonização no Brasil, a Igreja Católica se colocava em um delicado dilema ao representar a religião oficial do espaço colonial. Em algumas situações, os clérigos tentavam reprimir as manifestações religiosas dos escravos e lhes impor o paradigma cristão. Em outras situações, preferiam fazer vista grossa aos cantos, batuques, danças e rezas ocorridas nas senzalas. Diversas vezes, os negros organizavam propositalmente suas manifestações em dias-santos ou durante outras festividades católicas.

 

Ao manterem suas tradições religiosas, muitas nações africanas alimentavam as antigas rivalidades contra outros grupos de negros atingidos pela escravidão. Aparentemente, a participação dos negros nas manifestações de origem católica poderia representar a conversão religiosa dessas populações e a perda de sua identidade. Contudo, muitos escravos, mesmo se reconhecendo como cristãos, não abandonaram a fé nos orixás, voduns e inquices oriundos de sua terra natal. Ao longo do tempo, a coexistência das crendices abriu campo para que novas experiências religiosas – dotadas de elementos africanos, cristãos e indígenas – fossem estruturadas no Brasil.

 

É a partir dessa situação que podemos compreender porque vários santos católicos equivalem a determinadas divindades de origem africana. Além disso, podemos compreender como vários dos deuses africanos percorrem religiões distintas. Na atualidade, não é muito difícil conhecer alguém que professe uma determinada religião, mas que se simpatize ou também frequente outras.

 

Dessa forma, observamos que o desenvolvimento da cultura religiosa brasileira foi evidentemente marcado por uma série de negociações, trocas e incorporações. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que podemos ver a presença de equivalências e proximidades entre os cultos africanos e as outras religiões estabelecidas no Brasil, também temos uma série de particularidades que definem várias diferenças. Por fim, o sincretismo religioso acabou articulando uma experiência cultural própria. (Texto: Rainer Sousa).

 

 

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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui

Val Milhomem/Joãozinho Gomes

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Ciclo

Ciclo do Marabaixo 2023 encerra nas comunidades que realizam este tradicional calendário. Salve o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade.

 

Travado

Presidente eleito de Piratas da Batucada, Alex Pereira diz que está impedido de assumir a escola, mas que está recorrendo à Justiça para exercer o cargo.

 

Namorados

Na segunda, 12, Nilson Chaves faz show para celebrar o Dia dos Namorados, no Bistrô Hangar 79, a partir das 12. Um almoço para os apaixonados.

O endereço é na rua Professor Tostes com a avenida José Tupinambá (atrás do muro do aeroporto). Informações: 96 98128-2006.

 

Show

Prefeitura de Macapá vai encerrar o Arraiá do Mercado Centrá, no dia 18 de junho, com o show da Banda Magníficos, no Mercado Central, a partir das 21h.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.

Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju, o Marabaixo.

 

Valorização

Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial, Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.

 

A pele Que Se Lê

Título da nova música de Rambôlde Campos em parceria com Zé Miguel, também com projeto para virar vídeo clipe.

“Se quiser me chamar de preto, tudo bem, preto eu sou. Mas se quiser chamar por mim, chame de gente, gente eu sou…”.

 

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História do Carnaval no Brasil

 

O Carnaval é uma das festas populares mais conhecidas no mundo ocidental, sendo a maior festividade do Brasil. Sua origem remonta à Idade Média e tem associação direta com o cristianismo. O Carnaval chegou ao Brasil, durante o Período colonial, caracterizado por diversas brincadeiras, como o entrudo.

 

Ao longo do século XX, uma série de ritmos e danças passaram a fazer parte do Carnaval brasileiro. Atualmente, ritmos como o samba, o maracatu e o frevo são seus símbolos. O Carnaval transformou-se na principal festa popular brasileira a partir da década de 1930 e, atualmente, conta com os blocos de rua que acontecem nos grandes centros do país, assim como os desfiles das escolas de samba.

 

O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras. O surgimento das sociedades carnavalescas contribuiu para a popularização da festa entre as camadas pobres.

 

A partir do século XX, a popularização da festa contribuiu para o surgimento do samba, estilo musical muito influenciado pela cultura africana, e do desfile das escolas de samba, evento que acabou sendo oficializado com apoio governamental. Nesse período, o Carnaval assumiu a sua posição de maior festa popular do Brasil. (https://brasilescola.uol.com.br/).

 

 

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Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz/Wilson Cardoso

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Marabaixo

Dia 16 de junho é comemorado o Dia Estadual e Municipal do Marabaixo.  Nessa data vai acontecer o 3º Congresso Estadual de Marabaixo, na avenida Maria Quitéria, 316 – Buritizal, a partir das 8h.

 

‘Alavantu’

Maracatu da Favela lançou, na quarta, 7, seu enredo para o Carnaval 2024, Alavantu. A verde e rosa vai falar das festas populares de junho. Boa sorte.

 

Talento

Piratas Estilizados vai iniciar o projeto ‘Talento Se Faz Em Casa’, a partir do dia 17 de junho, na quadra do colégio Azevedo Costa – Laguinho, às 16h. Aprenda a tocar qualquer instrumento que compõe a bateria de escolas de samba. Inscrições abertas. Informações nas redes sociais da escola (Instagram e Facebook).

 

Arraiá

Prefeitura de Macapá vai realizar o 2º Arraiá do Mercado Centrá, de 16 a 18 de junho, a partir das 19h, no Mercado Central. Concursos de quadrilhas juninas tradicionais e estilizadas.

 

‘Vitória do Jari’

Título da música do cantor e compositor paraense Jerry Santos, que morou naquela cidade durante 26 anos e gravou um disco em homenagem ao lugar. “O teu povo, tua história estão presentes na memória. Vitória da floresta, do rio Jari e da castanha. Vitória pulsa, Vitória canta, Vitória pro Amapá és grande herança…”

 

Poeta

Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrado em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube). “Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”

 

‘Tarumã das Estrelas’

Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil. “Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”

 

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Carnavalesca Rosa Magalhães vira estrela de documentário

 

Artista sete vezes campeã do carnaval carioca, a carnavalesca Rosa Magalhães é a estrela do documentário “Rosa – A narradora de outros Brasis”, de Valmir Moratelli, em parceria com Libário Nogueira. A obra narra as dificuldades de uma mulher à frente de seu último desfile, no Paraíso do Tuiuti, em 2023. Temas como machismo e preconceito com a cultura popular permeiam o filme, que teve cenas rodadas na Sapucaí.

 

O documentário foi selecionado para a mostra competitiva do Festival de Cinema de Vassouras. Haverá exibição de gala na noite de 23 de junho, com homenagem à carnavalesca e cenógrafa. A previsão é que chegue no streaming até o final do ano. Confira abaixo o bate-papo com o diretor Valmir Moratelli sobre seu quarto longa.

 

“Há algum tempo assisti ao documentário sobre Joãosinho Trinta, feito pelo Paulo Machlini há uns 15 anos, e fiquei matutando quem hoje mereceria algo nesse nível. A meu ver, somente Rosa. Propus ao Libário (Nogueira) para dividirmos a direção, como fizemos com “Prateados” e deu certo. A possibilidade da carnavalesca não atuar em 2024 foi uma coincidência”.

 

“Ela é uma grande professora, literalmente. Várias pessoas em depoimento ao filme, inclusive, preferem chamá-la de professora. É uma reverência a quem atuou tanto nas salas de aula quanto nos barracões. Como professora, ela ensina o tempo todo. Isso chama a atenção: há muito ensinamento em suas palavras”. (carnavalesco.com.br).

 

 

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Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz/Wilson Cardoso

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Premiada

Cantora amapaense, Oneide Bastos venceu em duas categorias a 7ª edição do Prêmio Profissionais da Música Brasileira: Melhor Cantora do Norte e Melhor Artista. O evento aconteceu no sábado, 3, no Museu da República, em Brasília (DF). Parabéns.

 

Luto

Cantora Claudete Moreira faleceu na manhã desse domingo, 4. Era dona de uma bela voz que encantou durante décadas, cantando a Amazônia. A música está de luto.

 

Lançamento

Na sexta, 2, aconteceu o lançamento do Arraiá do Povo, em frente à Casa do Artesão (frente da cidade). Governador Clécio anunciou investimento de dois milhões de reais para as quadrilhas juninas do estado.  Recurso articulado pelos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e mais a contrapartida do governo estadual.

 

Resgate

Quadrilha junina Simpatia da Juventude resgatou o seu Pré-Festival, com dez grupos concorrendo. O evento aconteceu na sede do Trem (Av. Feliciano Coelho), sábado, 3. Parabéns ao presidente Cláudio Rogério e equipe.

 

Campeã

A nova campeã do 21º Pré-Festival da Simpatia da Juventude é a quadrilha junina Explode Coração, de Santana. Evento aconteceu na sede do Trem (Av. Feliciano Coelho). Parabéns.

 

‘Tarumã das Estrelas’

Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha, Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil. “Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá. Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju: o Marabaixo.

 

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O que é cultura, afinal?

 

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.

 

Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.

 

Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?

 

O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.

 

Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.

 

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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

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Canta Brasil

Hoje tem Canta Brasil, na Diário FM 90,9, a partir das 14h, com um repertório refinado da boa música popular brasileira. É um programa bom de ouvir.

 

Compromisso

Durante a solenidade de lançamento do Arraiá do Povo, ocorrido na sexta (2), em frente a Casa do Artesão – Centro, governador Clécio disse estar honrando com a promessa que fez nos palanques durante a campana eleitoral. Valorizar o segmento da quadra junina amapaense e outros.

 

Investimento

Governo do estado vai investir cerca de 2 milhões de reais na realização do Arraiá do Povo, que vai acontecer em uma arena que será montada no anfiteatro da Fortaleza de São José, de 24 de junho a 1 de julho. Terá participação de quadrilhas juninas de todos os municípios do Amapá.

 

Laguinho

Neste domingo (4) tem festa de aniversários dos 78 anos do Laguinho, bairro da cultura popular, a partir das 9h. A programação será marcada com futebol, samba, batuque, marabaixo e outras atrações.

 

Tambor

Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel nos deu de presente mais uma bela obra musical, ‘Tam Tam do Tambor’.

“O Tam Tam do Tambor que não se cala, é testemunho vivo da história…”.

 

‘Tempos Remotos’

Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor Thiago K. A música está disponível em todas as plataformas digitais.

 

‘Tom nas Escolas’

O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do cantor e compositor com imagens, fotos e manuscritos. As obras do artista estão à disposição nas mídias digitais.

 

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Domingo da Santíssima Trindade dos Inocentes é dedicado às crianças

 

Domingo, 4 de junho, festeja-se a Santíssima Trindade dos Inocentes no barracão da Tia Gertrudes, e o dia será de orações, pagamento da promessa de Natalina Costa e muitas brincadeiras para as crianças, em agradecimento à graça alcançada 74 anos atrás. A programação faz parte do calendário do Ciclo do Marabaixo, é realizada pela Associação Berço das Tradições Amapaenses, iniciou na Semana Santa e encerra dia 11 de junho, com a derrubada dos mastros nos barracões em que se cumpre a tradição.

 

A celebração da missa será na Igreja da Santíssima, no bairro Nova Esperança, e logo após os devotos seguem para o barracão da Tia Getrudes, no bairro Santa Rita, onde será servido o café da manhã. O dia é dedicado aos agradecimentos e cumprimento da promessa, e o momento mais importante é o Almoço dos Inocentes. Após a refeição inicia a parte lúdica, com brincadeiras, sorteio de prêmios e distribuição de lanche. Às 20h encerra a programação.

 

Gertrudes Saturnino, pioneira do marabaixo, fez uma promessa para que sua filha Natalina Costa lhe desse um neto, e prometeu à Santíssima Trindade oferecer um almoço para doze crianças, representando os apóstolos de Cristo. Em 1949 nasceu Manoel Costa, hoje com 74 anos, primeiro dos doze filhos de Natalina, falecida em 2017, aos 85 anos. Ainda hoje a família reafirma fé e agradece à Santíssima Trindade dos Inocentes com a celebração da missa, o almoço e uma tarde de recreação para as crianças da vizinhança.

 

A Favela, hoje bairro Santa Rita, foi um dos locais povoado pelos negros quando foram obrigados a se desocupar suas casas no centro de Macapá. Entre as famílias que fizeram a mudança, estava a de Gertrudes Saturnino, que levou na bagagem o costume de louvar a Santíssima Trindade junto com a tradição do marabaixo, unindo a religiosidade e cultura, que deu início ao Ciclo do Marabaixo. Valdinete Costa é a coordenadora do barracão da Tia Gertrudes. (Mariléia Maciel/Assessoria de Comunicação – foto: Gabriel Penha).

 

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Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil

Osmar Júnior

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‘Junhou’

Chegou Junho, o mês das quadrilhas juninas, das comidas típicas e das festanças da cultura popular. Viva São Pedro, Santo Antônio e São João.

 

Cidade Junina

Governo do estado vai construir uma arena para os concursos das quadrilhas juninas, que serão realizados pela Ligajum, Instituto Arraiá Meio do Mundo e Fejufap, de 24 de Junho a 1 de julho.

A Cidade Junina será montada no Anfiteatro ao lado da Fortaleza de São José de Macapá.

 

Investimento

55 quadrilhas juninas, de todo o estado, irão receber recursos financeiros do GEA, para participarem dos concursos que irão acontecer no mês de junho.

 

Samba

Grupo de samba Fina Batucada vai realizar a 11ª edição do projeto Circuito Popular de Rodas de Samba do Amapá. Dia 4 (domingo) a partir das 14h, no Largo do Formigueiro – Centro.

 

Causando

Cantora amapaense, Ariel Moura está se destacando no cenário da música nacional. Ela está residindo em São Paulo e lá encantando o Brasil nas agendas de shows, com sua bela voz e um repertório refinado da música brasileira, sobretudo, da Amazônia. Parabéns.

 

Decoração

Quem visita o Mercado Central, em Macapá, se delicia com as belas obras do artista plástico amapaense, Ralfe Braga, decorando o ambiente. Com o nosso jeito de ser.

 

‘Cemitério’

“Tenho horror a hospitais, os frios corredores, as salas de espera, ante-salas da morte, mais ainda a cemitérios onde as flores perdem o viço, não há flor bonita em campo santo…”. (Poesia de Jorge Amado – do livro Navegação de Cabotagem).

 

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Grande Rio divulga Sinopse do enredo “Nosso Destino é Ser Onça”

 

Incontáveis são as histórias que narram a origem do mundo. Criação, destruição, recriação – eterno retorno. Aqui, falaremos do “eterno devir”. Imortalidade e futuro! Nos rastros, pelas trilhas de Alberto Mussa, o mito Tupinambá restaurado é um mosaico de cosmovisões de nações indígenas que habitavam (e habitam) o Brasil há milhares de anos. O próprio autor afirma, no início de “Meu destino é ser onça”:

 

Há pelo menos 11 mil anos – data bem antiga para a América do Sul – a Amazônia brasileira passou a ter ocupação humana. (…) Há muitos indícios de que os povos da floresta influenciaram profundamente a vida de outras populações ameríndias, estendendo sua penetração intelectual até os Andes, antes que surgissem as ‘evoluídas’ civilizações andinas. Numa época ainda muito difícil de identificar, por razões ainda também ignoradas, um desses povos abandonou sua região nativa para iniciar um dos maiores processos migratórios das Américas. Falo dos tupi-guarani. (…) Não é difícil imaginar que tomaram o sentido norte-sul, em direção às bacias do Paraguai e do Paraná, alcançando mais tarde o litoral sul do Brasil, para voltar a se expandir no sentido sul-norte, até o Ceará – sempre fugindo do cerrado e preferindo as matas mais fechadas.”

 

Ocupando posição central nas narrativas míticas dos povos tão complexos que desenharam os contornos do litoral do Brasil e se conectavam tanto ao coração da Amazônia quanto às demais sociedades ameríndias do que hoje se entende por latinoamérica, eis o signo deste enredo: a onça. Metáfora viva dos rituais antropofágicos, é a onça uma chave para que sejam pensadas as disputas identitárias brasileiras e a nossa eterna capacidade de devorar para recriar – e renascer, rebrotar, revidar, deglutir. Insurgência e potência! Mais do que o animal em si, o bicho, a ideia de “devoração” – jaguara. O ser divino, sagrado, que ergueu reinos, em nosso imaginário. Bordou de força e bravura as narrativas de matriz oral dos povos originários, as lendas costuradas em folguedos e canções, os cordéis do motor Armorial, o próprio carnaval do Rio de Janeiro, em algumas de suas melhores apresentações. Hoje, expressa as lutas de muitas gentes – e, com os dentes e as garras à mostra, há de expressar, também, a vitória da Grande Rio!

 

Ao final da narração do mito, Beto Mussa entoa:

 

“Quando, no fim das chuvas, aparece uma estrela muito vermelha, chamada Jaguar, é Sumé transformado em onça (…). E os homens batem no chão com seus cajados e, para assustar a onça, gritam eicobé xeramói! eicobé xeramói güé! – “viva, meu avô.”

 

E Jaci, então, se regenera – porque é um grande caraíba.

 

Os covardes choram, porque sabem que se o mundo acabar a angüera deles será devorada por anhanga.Os covardes choram, porque sabem que se o mundo acabar a angüera deles será devorada por anhanga.

 

Mas nós, que somos fortes, não tememos.”

 

Que venha um samba valente, de teor lendário, com força e encantamento, voz aguerrida – devo(ra)ção que se faz folia, nossa eterna brincadeira! (www.carnavalesco.com.br).

 

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Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera

Nilson Chaves

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Enredos

Duas escolas já anunciaram seus enredos para o carnaval amapaense de 2024, Piratas Estilizados e Boêmios do Laguinho.

As representantes do bairro do Laguinho saíram na frente: Boêmios – ‘Lindo Igarapé: das Mulheres, dos Poetas, da Cultura e da Fé’. Piratas Estilizados – ‘A Energia Que Conduz o Coração Alaranjado’.

 

Organização

Nova presidente de Piratas Estilizados, Rebeca Lima tá dando um show de organização e planejamento na administração da escola mais querida do carnaval tucuju. Parabéns.

 

Aniversário

O Laguinho vai comemorar aniversário de 78 anos do bairro da cultura popular, dia 4 de Junho, em frente ao colégio Azevedo Costa, a partir das 9.

Uma programação esportiva e cultural foi organizada para celebrar a data e do lugar. Jogo de futebol Piratas Estilizados X Boêmios do Laguinho (Chico Noé), DJ Adriano, feijoada, samba, e outras atrações (Banco da Amizade).

 

Arraiá

Governo do estado vai investir financeiramente nas quadrilhas juninas de todo o Amapá.

Nesta quarta (31), dirigentes de Ligas e Federações estarão reunidos com equipe do GEA para o lançamento do projeto. No Centro de Convenções Azevedo Picanço (FAB), às 18h30.

 

Despedida

Paula Ramos não é mais Porta Bandeira de Piratas Estilizados. O anúncio foi feito nessa terça (30, pela presidente Rebeca Lima, no canal da agremiação, no Instagram.

Gratidão foi a palavra usada pela gestora para agradecer os anos que ‘Paulinha’ defendeu o pavilhão da escola mais querida do carnaval amapaense.

 

Causando

Cantora amapaense, Ariel Moura está se destacando no cenário da música nacional. Ela está residindo em São Paulo e lá encantando o Brasil nas agendas de shows, com sua bela voz e um repertório refinado da música brasileira, sobretudo, da Amazônia. Parabéns.

 

Decoração

Quem visita o Mercado Central, em Macapá, se delicia com as belas obras do artista plástico amapaense, Ralfe Braga, decorando o ambiente. Com o nosso jeito de ser.

 

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Eu sou da Amazônia

 

O poetinha Osmar júnior conta como foi a inspiração para compor a música ‘Eu Sou da Amazônia’.

 

Uma história ocorreu comigo em uma viagem de barco.

 

O cidadão dizia ao telefone:

 

– Manda um beijo pro meu pai, mês que vem eu vou por aí.

 

– Com licença, eu disse. O senhor é caixeiro viajante? Perdão, não pude deixar de escutar o fim da sua conversa ao telefone. O senhor passa muito tempo longe de casa?

 

– Sim. Sou representante comercial de uma fábrica de alimentos; a minha área de trabalho são as localidades ribeirinhas; passo um bom tempo longe da família.

 

Estendemos o papo e assim a viagem foi agradável.

 

Olhei ao redor e vi rostos viajantes, viajantes de rio, viajantes da Amazônia. O barco motor do Norte chega aos festivais do interior, que são muitos, tocando alto um som de festa, um som que essa minha gente gosta.

 

Eu fiz ‘Os passa vida’ em parceria com o Rambôlde Campos, que foi um grande sucesso, gravada por Alcyr Guimarães, Lucinha Bastos e Sayonara, e também por Fafá de Belém.

 

‘Fiz coração tropical’, gravada por Amadeu Cavalcante.

 

Agora mando mais algumas dessas receitas de salão, através de Dani Li, uma cantora que vai dar o que falar. A voz poderosa, o ritmo, o carisma e uma mensagem vinda do fundo do coração de sua terra. A receita certa para fazer sucesso na região.

 

Às margens, o povo, a dança, esses caminhos de rio, essas cidadezinhas de interior, essas meninas da Amazônia me encantam, fazem compor. Quero ser nortista, quero ser habitante do coração dessa gente, dos capitães de barcos que são bons de alma. Eu sou da Amazônia. (Osmar Júnior).

 

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Seu boto dono das águas
Ensine-me a remar
Cortar essas marés de léguas
Cavalgar feito égua

Annie Carvalho – poeta

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Campeã

Quadrilha junina Simpatia da Juventude recebeu nota máxima em dois concursos realizados, sábado (Fejufap) e domingo (Fefap).

Campeã no primeiro e segundo lugar no desempate com voto de minerva do presidente da mesa, do concurso de domingo. A Miss Caipira Joana Ramos foi a melhor do concurso de sábado. Parabéns.

 

Angola

Com o tema ‘Angolas’, Simpatia da Juventude vai apresentar seu projeto nos concursos de quadrilhas juninas, nos festivais deste ano. Boa sorte.

 

Recurso

Prefeitura de Macapá, através da Fumcult, repassa a 26 quadrilhas juninas 50% do valor dos recursos, nesta terça (30). A solenidade vai acontecer no Mercado Central, às 17h. Cada grupo vai receber 4 mil reais.

 

Patrocínio

Governo do estado anunciou que vai repassar o valor de 12 mil reais para cada quadrilha junina, cadastrada, de todo o estado. Será o maior investimento da história da quadra junina amapaense.

 

Agenda

Dias 31 de maio (quarta) e 1 de junho (quinta), os cantores Patrícia Bastos e Enrico Di Miceli se apresentam no Empório Vinho & Co (Av. Mendonça Furtado, 1523 – Santa Rita), a partir das 21h.

 

Pintura

Artista plástico amapaense, Wagner Ribeiro está trabalhando eu seu novo projeto e em breve teremos novidades. Ele é o administrador da Galeria de Arte Samaúma, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá).

 

Músico

Baterista amapaense, Paulinho Queiroga é uma grande referência nos quesitos qualidade e profissionalismo. O jovem músico instrumentista grava e toca em vários projetos. Parabéns.

 

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