Heraldo Almeida

Gaby Amarantos: Uma fábrica de novidades

Nascida e criada na periferia de Belém, bairro do Jurunas, Gabriela Amaral dos Santos já cresceu com a música. Suas origens são de uma família de sambistas, onde desde pequena já cantava e dançava nas rodas de samba da família. Antes de cantora profissional, a Gabriela foi coreógrafa de quadrilha junina, fez cursos de teatro e chegou a fazer pequenas apresentações na comunidade.

Canta desde os 15 anos, na paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus (Jurunas), mas apenas quando completou 18 anos, teve permissão para cantar nos bares da cidade, e assim começou a se apresentar cantando clássicos da MPB.

A rainha do Tecnobrega foi influenciada por cantoras como Clara Nunes, Ella Fitzgerald e Billie Holiday e pelos bregas Francis Dalva e Reginaldo Rossi, mas deixa claro que a sua maior influência está no bairro em que nasceu, onde tudo toca ao mesmo tempo.
Gaby Amarantos se autodefine como uma ‘fábrica de novidades ambulante’. Mesmo egressa de uma cena regional inserida em um contexto alternativo. A melhor parte desse sucesso é o fato de sua originalidade permanecer intacta, sem interferência do mercado. Ela avança sem desviar um milímetro de seu som, batizado de tecnobrega.

A ‘Beyoncé do Pará’ é a rainha dos terreiros high-tech de Belém, onde tudo começa com a guitarrada, gênero que, por si só, concentra boa parte da soma de sonoridades que caracterizam o tecnobrega, que inclui ritmos latinos como a cúmbia, e africanos como o zouk, além do tradicional carimbó, de ecos da Jovem Guarda e das batidas eletrônicas.

 

 

MORAL: Do latim moralis “maneira, caráter, comportamento próprio”, é a diferenciação de intenções, decisões e ações entre aquelas que são distinguidas como próprias e as que são impróprias. Seria importante referir, ainda, quanto à etimologia da palavra “moral”, que esta se originou a partir do intento dos romanos traduzirem a palavra grega êthica.

 

Estrela natureza precisamos demais
De ter sempre por perto
Na calma e santa paz
Nos morros e nos campos
Sá/Guarabyra

 

Oficina
Professora Laura do Marabaixo está realizando oficinas com o tema: Marabaixo – História, Cultura e dança como ferramenta da prática pedagógica. Informações: 99152-6894.

 

Atenção especial
Vereador Dudu Tavares, em entrevista ao programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), na sexta (9), disse que seu mandato dará uma atenção especial às comunidades quilombolas e ao povo negro do município de Macapá.
“Estou ouvindo as pessoas e vamos construir juntos projetos que valorizem a riqueza artística e as potencialidades do nosso povo negro”, disse.

 

‘Açucena’
Título da música do poetinha, Osmar Júnior, gravada pelo grupo de samba Gente de Casa no seu novo disco. O lançamento da obra, no ritmo do samba, está agendada para o dia 30 de abri, no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9).

 

‘Eu Me Apaixonei’
Titulo da nova música da Banda Afro Brasil, lançada no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9) e que já está fazendo sucesso.
“Eu me apaixonei, não vejo mal nenhum. O coração dilacerado e um pouco acelerado, na tristeza eu sou mais um…”.

 

‘Poesia de Rio’
Título de um dos livros do poeta, escritor, compositor e cantor, Mauro Guilherme.
É um artista que tem respeito e reconhecimento pelas inúmeras obras literárias. Parabéns.

 

Pirataria
Pirataria é a prática de reproduzir, distribuir ou mesmo vender produtos e obras sem autorização de seus autores. Pela legislação vigente no país, a pirataria é crime e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão ou multa.
A Secretaria de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual do Ministério da Cidadania Para o Combate à Pirataria, está promovendo ações que fortalecem o sistema de proteção aos direitos autorais e de combate à pirataria. (www.cultura.gov.br).

 

‘Qual a Novidade’
É assim mesmo, sem o ponto de interrogação, o nome do novo disco do poetinha Osmar Júnior, já em faze de conclusão.
“Ele trás a maior reunião que eu, Osmar Júnior, já fiz de parceiros: Nilson Chaves, Negro de Nós, Faces da Vida, Rock, Movimento Costa Norte”, disse o artista.

 

Conheça a música instrumental

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como ‘Taiane’, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou ‘The Great Gig in the Sky’, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

 

Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar o compasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

 

A música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões.

 

Historiadores da música afirmam que a modinha (da europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.

 

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Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais

Caetano Veloso

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‘Abraça Santana’

Nome de um projeto criado para contribuir com famílias carentes do município de Santana, afetadas economicamente pela pandemia.

A ideia é arrecadar alimentos, material de limpeza, higiene pessoal ou através de vaquinha. O material arrecadado será doado às famílias do município. Contato pelo Instagram e Facebbok Abraça Santana.

 

Ficou top

Parabéns ao grupo de samba amapaense, Gente de Casa, pela gravação da música ‘Canção do Equador’, no ritmo do samba, lançada na quinta (9), no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9).

Com a participação especial de Amadeu Cavalcante. A autoria da obra é de Zé Miguel e Osmar Júnior. #FicouTop.

 

Dia municipal

Por iniciativa do vereador, Dudu Tavares (PDT), o Marabaixo ganha um dia especial no calendário de Macapá.

O parlamentar apresentou, na quinta (8), o projeto de Lei (aprovado) tornando o 16 de junho, o Dia Municipal do Marabaixo, além de elevá-lo a Patrimônio Cultural Imaterial de Macapá.

Em 2018 o Iphan reconheceu o Marabaixo como Patrimônio Cultural do Brasil, e existe uma Lei estadual do Dia Estadual do Marabaixo, em 16 de junho, de autoria do deputado Dalto Martins, falecido em 2012.

 

Teatro

O Itaú Cultural apresenta, de 15 a 18 de abril, a programação virtual Cena Agora, que convida artistas a criarem cenas teatrais curtas a partir de alavancas poéticas provocadas por questões atuais.

A programação de estreia tem como temática ‘Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas’. Confira no site do Itaú Cultural.

 

‘Tom nas Escolas’

O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do cantor e compositor com imagens, fotos e manuscritos. As obras do artista estão à disposição nas mídias digitais.

 

União

Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor, Amadeu Cavalcante, são os autores da bela música ‘União’. Visite o canal de Amadeu (YouTube). “Um homem só faz verão, imaginai um milhão…”.

 

Música

O pianista, compositor e arranjador brasileiro Ricardo Bacelar, lançou o single ‘Nada Será Como Antes’ (música de Milton Nascimento/Ronaldo Bastos).

 

Participação especial da pianista, cantora e compositora, Delia Fischer. Baixe o álbum e ouça pelo: http://ricardobacelar.com.br/discografia/ao-vivo-no-rio.

Costumes do povo tucuju

Folclore é o conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes populares. Cada Região possui costumes próprios de seu povo, sejam na alimentação, nas danças ou nas crenças.

 

Na alimentação destacam-se: a maniçoba, o vatapá, o caruru, o pato no tucupi, a caldeirada de tucunaré, o camarão no bafo, a farofa de pirarucu, o pirarucu, etc. A Castanha-do-Brasil está presente nos doces, bolos, biscoitos, tortas, sorvetes, cremes, etc.

 

Dentre as bebidas podemos citar o açaí, bacaba, tacacá, refresco de cupuaçu, de graviola, de maracujá, de taperebá, etc.

 

A dança típica do povo amapaense é o Marabaixo, que é dançado durante a festa do divino espírito santo e Santíssima Trindade. Um mastro é levantado e as pessoas dançam em torno, ao som de caixas e tambores. Durante a festa são servidas certas iguarias típicas como: beijo-de-moça, quindim, rosquinha, beijus, mingau de banana e de farinha de tapioca, etc.

 

Na localidade de Igarapé do Lago, no município de Macapá, é dançado o batuque. Existem locais onde as comunidades conservam as tradições que são apresentadas nas festas religiosas.

 

Em Macapá a principal festa é a do padroeiro São José, seguindo-se o Círio de Nazaré. No Curiaú, comemoram a Festa do Divino e São Joaquim. No Igarapé do Lago, festejam o Divino e Nossa Senhora da Piedade. Em Mazagão Velho é comemorada a Festa de São Thiago. Na maioria das festividades dos santos padroeiros locais é dançado o Marabaixo, dança que caracteriza o povo amapaense.

 

Na quadra junina são apresentados os cordões de pássaros, do boi e quadrilhas juninas. São notáveis as participações das comunidades nesse entretenimento folclórico. Os cordões consistem em representações teatrais, na maneira típica do povo. Durante o desenvolvimento da história, as personagens dialogam e cantam no linguajar local.

 

No Amapá existem lendas interessantes como do Manganês, do João de Gatinha, da Pedra do Guindaste e uma enorme quantidade de fantasias, como a do Boto, importante peixe do Amazonas.

 

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Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil

Osmar Júnior

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Cemitério

“Tenho horror a hospitais, os frios corredores, as salas de espera, ante-salas da morte, mais ainda a cemitérios onde as flores perdem o viço, não há flor bonita em campo santo…”. (Jorge Amado – do livro Navegação de Cabotagem).

 

Lançamento

Programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9) lança nesta sexta (9), a música ‘Canção do Equador’, no ritmo do samba.

Música gravada pelo grupo Gente de Casa, com participação especial de Amadeu Cavalcante. A composição é de Osmar júnior e Zé Miguel.

 

‘Bateu Saudade’

Título do álbum da cantora paraense, Joelma (ex Banda Calypso), disponível em todas as plataformas digitais.

Ela escolheu um repertório especial repleto de canções românticas que fazem parte de seus 25 anos de carreira.

 

Olhar futuro

Com a não realização do carnaval em 2021, devido a pandemia do novo coronavírus, os dirigentes das instituições (escolas de samba, blocos, etc), deveriam iniciar um grande debate para discutir o futuro dessa festa popular. #Dica.

 

Avançar

Agentes do carnaval amapaense, mais os investidores, têm tempo suficiente para um belo debate sobre o futuro dessa tradicional festa popular.

Precisa avançar urgente, mas com o pensamento do tamanho de um caroço de pupunha, dos que, hoje, dirigem as instituições, é difícil. #AvançarÉPreciso.

 

Tambor

Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel nos deu de presente mais uma bela obra musical, ‘Tam Tam do Tambor’.

“O Tam Tam do Tambor que não se cala, é testemunho vivo da história…”.

 

‘Tempos Remotos’

Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor Thiago K. A música está disponível em todas as plataformas digitais.

Cantoras de Brasília regravam clássico de John Lennon

Uma música mundialmente conhecida, cinco cantoras de Brasília e um só objetivo: ajudar ao próximo. Inspiradas pela letra da imortalizada canção Imagine, de John Lennon, o grupo feminino de cantoras brasilienses “Elas cantam clássicos” resolveu apoiar a Central Única de Favelas (Cufa) da capital federal oferecendo o que elas têm de mais precioso em troca de doações para a instituição.

“Vamos lançar o cover da música e pedir a todos que a ouvirem e se sentirem tocados pela nossa versão a fazerem um gesto de amor e doação. A verba arrecadada será destinada a essa organização que necessita de ajuda”, explicou a cantora Ana Lélia, uma das integrantes do projeto.

“A ideia é fazer exatamente o que a letra prega: um mundo de paz, sem fome, sem guerras com todo mundo compartilhando e vivendo em paz”, salientou. “Dessa música, que se parece com uma oração, vamos fazer uma ação, que é ajudar alguém de forma prática. Escolhemos ajudar, desta vez, a Central Cufa- DF, que vai direcionar a verba para o projeto Cufa Natal Escolar”, completou Ana Lélia, que também é empresária do Girassol Studios e ao lado do produtor Jonathas Pingo.

Além dela, participam desse cover as cantoras Daniela Firme, Nathalia Cavalcante, Ana Clara Hayley e Carol Melo. “A música ficará disponível no Youtube da Cufa-DF e lá terá um link para PicPay em que as pessoas poderão ajudar”, finalizou. O grupo formado por cantoras autorais e independentes de Brasília surgiu com a finalidade de se ajudarem como artistas independentes, além de ajudarem ao próximo através de parcerias com projetos sociais. O grupo foi criado no ano passado, e até hoje, em razão da pandemia, só se apresentou ao público por duas vezes. (Jennifer da Silva – Suporte MF Press Global ).

 

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“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”

Zé Miguel

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Lugar sagrado

Cantor e compositor amapaense, Roni Moraes acaba de receber a gravação de seu novo disco, ‘Amazônia Lugar Sagrado’, com 10 músicas regionais com linguagem amazônica na temática. O CD já está disponível em todas as plataformas digitais.

 

Lançamento

Programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9) lançou, nesta quarta (7), a música ‘Lugar Sagrado’, do novo disco de Roni Moraes ‘Amazônia Lugar Sagrado’. “Um sentimento de pertencer salta da gente. Bicho, planta, todo ser é uma estrela…”.

 

‘Canção do Equador’

Música de Zé Miguel e Osmar Júnior, ‘Canção do Equador’ será lançada na sexta (9), no ritmo do samba, pelo grupo Gente de Casa.

A versão terá a participação especial de Amadeu Cavalcante, quem gravou a música original.

 

‘Live as Mãos’

Na sexta (9) tem mais uma edição do projeto ‘Live As Mãos Com Música’, às 21h30, no canal @marcoandre_musicine, no Instagram. Marco André vai entrevistar as cantoras Patrícia Bastos, Vanessa Moreno e Anna Setton.

 

Mudança

Direção de carnaval da Paraíso do Tuiuti decidiu mudar seu enredo para o próximo carnaval. Não será mais o ‘Soltando os Bichos’.

O carnavalesco Paulo Barros vai apresentar o novo enredo no sábado (10), a partir das 13h, em uma live comemorativa dos 69 anos de fundação da escola.

 

‘Vitória do Jarí’

Título da música do cantor e compositor paraense Jerry Santos, que morou naquela cidade durante 26 anos e gravou um disco em homenagem ao lugar.

“O teu povo, tua história estão presentes na memória. Vitória da floresta, do rio Jarí e da castanha. Vitória pulsa, Vitória canta, Vitória pro Amapá és grande herança…”.

 

‘Canto de Casa’

Nome do projeto da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá – Amcap, que valoriza os artistas da música regional tucuju, que em breve estará de volta.

Nonato Santos: o cantador da Amazônia

Conheça um pouco da história artística do cantor e compositor amapaense, Nonato Santos, ‘o cantador da Amazônia’. Um músico que passou a infância e parte da adolescência nas Ilhas do Xingu e na cidade de Senador José Porfírio, no Pará, que teve o seu primeiro contato musical através das composições de Luis Gonzaga, Jacson do Pandeiro, Nelson Gonçalves e mais tarde com Waldick Soriano e a moçada da jovem guarda.

 

Nonato é fã do pernambucano, Paulo Diniz, compositor daquele que é considerado um hino de protesto que alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país, “Quero Voltar Pra Bahia”, em parceria com o amigo Odibar. Diniz é uma grande referência musical na carreira de Nonato Santos.

 

Nos anos 70, definitivamente de volta a Macapá, começou a compor músicas que traziam nas suas letras a inspiração na cultura da Amazônia. O artista queria, através da música, fazer com que as pessoas valorizassem mais o lugar onde vivem.

 

Já participou de muitos festivais universitários da música amapaense, hoje tem três cd’s gravados, o ‘Canto Tapuia’, CD lançado em 1998, trabalho que de cara lhe deu reconhecimento no meio artístico, ‘Quixote Caboco’, lançado em 2012 e ‘Nas Asas da Noite’. Nonato vem trabalhando seu novo projeto musical.

 

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Deixo a presa
Esquecida nos versos
Perco o trem
Para dormir aos teus pés.

Bruno Muniz (poeta)

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Rapper Amazônida

A rapper amazônida, Anna Suav, lançou nesta segunda (6), o single ‘BNTA’, exaltando a autoestima da mulher negra.
Faz parte do primeiro EP dessa artista paraense e já está disponível em todas as plataformas digitais ((Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal). A música chega acompanhada de um videoclipe gravado em Belém (PA). Confira aqui http://bit.ly/singlebnta.

 

Fortalecimento

Os integrantes da diretoria do novo presidente da Liesa/RJ, Jorge Perlingeiro, se destacam pela juventude e são elogiados pelos dirigentes das escolas de samba.
“A juventude na Liga traz garotos cheios de ideias e o marketing. Precisamos disso para o carnaval crescer cada vez mais. A gente não tinha o marketing na Liga e agora vamos ter. A gente tem a experiência e o jovem tem a força”, disse o diretor de carnaval, Elmo José.

 

Novo disco

Cantor e compositor, Nathal Villar está gravando o seu novo disco, ‘Além da Linha do Equador’, e promete lançar ainda esse ano. Na expectativa.

 

Ingratidão

Poetinha Osmar Júnior, em sua página no Facebook, disparou meio chateado: “Eu fico olhando as pessoas que não respeitam meus direitos autorais. Um dia eu me aborreço com a ingratidão. A música é um presente de Deus na minha vida, mas é minha sobrevivência. Entende?”

 

‘Devaneio’

Título de uma bela música de Fernando Canto, gravada pelo grupo ‘Os Mocambos’ em seu LP, na década de 1970, por Jomasan.
“Colorido é um sonho em preto e branco, onde a gente não percebe o equilíbrio de uma cor…”.

 

‘Pérola Azulada’

Título da obra musical de Zé Miguel e Joãozinho Gomes, com belo arranjo vocal de Samaroni Neri e Dionei Lima.
Vá lá no YouTube, assista e curta essa linda homenagem ao nosso planeta terra. “Minha oca, meu iglu, minha casa”.

 

‘Todas as Luas’

Nome de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense. Nivito Guedes está sendo uma ótima pedida pra você ouvir em casa, nessa pandemia. “São Jusa” é uma das canções em destaque desse projeto. Aconselho.

Grupo Pilão: a força do canto tucuju

Desde 1975, quando surgiu no III Festival Amapaense da Canção – FAC, realizado no auditório da Rádio Difusora de Macapá, o Grupo Pilão iniciou um percurso de valorização e divulgação da música local que influenciou diretamente na criação da identidade musical do Amapá.

 

No dia 23 de setembro de 1975, data do festival, mas a criação do grupo foi no dia 25, o Grupo Pilão nascia envolvido em polêmica, se apresentando ao público utilizando um pilão como instrumento de percussão na música “Geofobia”, que foi a canção preferida do público, porém ignorada e desqualificada pelo júri do Festival.

 

Fundado por Fernando Canto, Bi Trindade (falecido) e Juvenal Canto, atualmente o grupo é formado por Tadeu Canto, Orivaldo Azevedo, Eduardo Canto, Leonardo Trindade e Fernando Canto.

 

A maioria das letras das músicas gravadas pelo Grupo Pilão é de autoria de Fernando Canto. Outros compositores como Bi Trindade, Eduardo Canto, Sílvio Leopoldo e Manoel Cordeiro têm músicas gravadas nos três discos que compõem a discografia do Grupo. É importante frisar a presença do maestro Manoel Cordeiro, responsável pelos arranjos super atuais e pela direção musical dos discos. A ideia do Pilão sempre foi a valorização da cultura local e popular em todas as suas manifestações e algumas trazem um teor ideológico de natureza política que reflete a preocupação de seus componentes com os diversos momentos da ocupação amazônica e as transformações econômicas, ambientais e sociais que o Amapá enfrentou. Um exemplo disso são as canções “Pedra Negra”, sobre a exploração do manganês na Serra do Navio e Tumuc-Humac, sobre a preservação do meio ambiente (ambas de Fernando Canto).

 

A canção “Quando o Pau Quebrar” (Fernando Canto), participou em1974 do festival do SESC e TV Itacolomi em Belo Horizonte-MG e ficou em 2º lugar, simbolicamente é um desejo de luta contra a opressão que naquele momento histórico era representada pelo regime ditatorial dos militares. No contexto histórico estavam a Guerrilha do Araguaia. A grande contribuição do Grupo Pilão para a música amapaense foi, certamente, a pesquisa de ritmos do folclore amazônico, como o Marabaixo e o Batuque, de origem africana; do Coatá e das Folias ritualísticas que permitiram a realização do mapeamento musical do Amapá, bem como a difusão da cultura original de cada uma dessas manifestações.

 

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Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera

Nilson Chaves

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Decoração

Quem visita o Mercado Central, em Macapá, se delicia com as belas obras do artista plástico amapaense, Ralfe Braga, decorando o ambiente. Com o nosso jeito de ser.

 

Audiovisual

Ancine aprovou a criação de um Grupo de Trabalho para avançar na implementação do Programa de Integridade da Agência, priorizando os processos relativos ao financiamento à atividade audiovisual.

O Programa tem o objetivo de conferir mais segurança na realização das atividades dos agentes regulados, além disso, prover transparência à sociedade em relação à utilização e monitoramento de recursos públicos.

 

Poeta

Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrados em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).

“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.

 

Aconselho

O livro do escritor Fernando Canto, ‘O Marabaixo Através da História’ é uma explanação didática sobre o Marabaixo e seus rituais. “Não traz a pretensão de um artigo científico”, disse o autor. Aconselho.

 

Urubu Mestre

Poeta Joãozinho Gomes e o compositor Eudes Fraga assinam a bela obra musical ‘Urubu Mestre do Voo’, gravada por vários artistas.

“Perdoa a mão que te apedreja, perdoa quem não te perdoa. Perdoa a pedra que te alveja, perdoa o preconceito e voa…”.

 

União

Poeta Joãozinho Gomes e o cantor e compositor Amadeu Cavalcante, assinam mais uma parceria musical denominada ‘União’.

Aconselho ouvir no canal de Amadeu (YouTube). “Um homem só faz verão, imaginai um milhão…”

 

Poço do Mato

O Poço do Mato existiu, sim. Era localizado na av: Padre Manoel da Nóbrega (Laguinho), entre as ruas São José e General Rondon, atrás do terreno da Caesa (Centro).

Construído em 1864 para fornecer água aos moradores do bairro, foi declarado Monumento Cultural de Macapá, através do Projeto de Lei municipal nº 037/93.

Conheça o que é o Marabaixo

O Marabaixo é uma manifestação folclórica afro-amapaense, que consiste em homenagear o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade em duas partes: a sagrada (missas, novenas, ladainhas) e a profana (dança do Marabaixo, bailes). Essas homenagens ocorrem durante o ciclo do Marabaixo, que começa sempre na Páscoa e termina no Domingo do Senhor (primeiro domingo após Corpus Christi). Durante os festejos, misturam-se rituais africanos (corte dos mastros, quebra da murta, danças) e europeus-católicos (missas, novenas, procissões). A origem do nome é incerta: alguns afirmam que vem do árabe marabut (louvar); outros afirmam que vem do fato dos e scravos serem trazidos mar abaixo nos navios negreiros (ou seja, da África para o Brasil).

Na dança do Marabaixo, as mulheres vestem-se com anáguas, saias rodadas floridas, camisa branca, colares, lenço no ombro e flor atrás da orelha, uma versão estilizada das roupas das escravas.

Os homens usam roupas brancas e tocam com duas baquetas grandes tambores chamados caixas ou caixa de Marabaixo. Tanto os tocadores quanto as mulheres cantam os v ersos improvisados chamados ladrões; muitos desses versos têm teor religioso. Todos dançam em círculo, sentido anti-horário e ao redor de si mesmos.

Está presente principalmente nos bairros do Laguinho e Santa Rita, na zona urbana de Macapá; mas também em outras comunidades negras do Amapá, como Mazagão Velho, Campina Grande, Lagoa dos Índios, Coração, Curiaú, Maruanum, entre outras. O Marabaixo é a maior e mais autêntica expressão cultural do povo a mapaense.

Em novembro de 2018, o Marabaixo foi reconhecido, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, como Patrimônio Cultural do Brasil.

 

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A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza

Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

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Lançamento

Grupo de samba amapaense, Gente de Casa, que está gravando seu novo disco, vai lançar mais uma música regional, no ritmo de samba. Dia 9 de abril (sexta), no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), 16h.
De autoria de Osmar Júnior e Zé Miguel, ‘Canção do Equador’ terá a participação especial de Amadeu Cavalcante, que foi quem gravou pela primeira vez.

 

Dança

Abril é batizado como o mês da dança. O Dia da Dança foi criado em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO.
A data escolhida para o Dia Internacional da Dança foi 29 de abril, por ser a data de nascimento de Jean-Georges Noverre, um mestre do balé francês.

 

Consulta pública

O Iphan abriu prazo de 30 dias para a população se manifestar sobre a revalidação do título de Patrimônio Cultural concedido ao Modo de Fazer Renda Irlandesa, em Divina Pastora (SE).
A contar do dia 31 de março até o dia 30 de abril, o parecer técnico sobre o bem está disponível para apreciação e manifestações da sociedade. Acesse iphan.gov.br.

 

Vai começar

Inicia no sábado (3) a programação do Ciclo do Marabaixo 2021 On Line, com abertura dos grupos da Favela (Berço do Marabaixo e Raízes da Favela) e de Campina Grande.
Ao vivo pelo Facebook, na página ‘Berço da Favela’, às 17h.

 

Destaque

Já com 25 anos de carreira, o cantor Albe Matos, nascido em Almerim (PA) tem uma voz privilegiada que interpreta o fino da boa música popular brasileira.
O artista reside em Santana, no Amapá, há mais de duas décadas.

 

Igarapé das Mulheres

Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos seus 14 anos de idade. “Na verdade eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida/As mulheres do igarapé/As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas/ Lavarão o que ainda vier…”.

 

Valorização

Jovem e talentosa cantora da Armênia, Arpi Alto gravou um dos maiores clássicos da música brasileira e mundial,
Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Uma bela interpretação. Veja em seu canal no YouTube.

Obra de Guimarães Rosa lançada em Audiolivro

As editoras Tocalivros e Global Editora lançam o Audiolivro de um dos clássicos da literatura nacional do maior escritor pós-modernista brasileiro: João Guimarães Rosa – ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’.

 

Mitológico, regionalista, singular e inovador, João Guimarães Rosa, dispensa apresentações. Sua obra e a sua reinvenção conseguiram ultrapassar as fronteiras das palavras que seguem vivas, mesmo depois de tanto tempo no imaginário da narrativa do povo brasileiro. Nas bibliotecas, nas escolas, entre os leitores e, agora, também em ondas sonoras. A iniciativa de transformar as conversas do sertão sem fim em áudios é da Tocalivros, empresa brasileira que faz a magia literária de converter bibliotecas inteiras em megabites.

 

O mais novo lançamento da Tocalivros, em parceria com a Global Editora, é A Hora e Vez de Augusto Matraga, conto que encerra a obra ‘Sagarana, publicada em 1965 pelo mais importante escritor do pós-modernismo brasileiro. A obra destaca a perfeita síntese do mandonismo local entre o bem e o mal em um enredo surpreendente construído por Guimarães Rosa, que reflete sobre instintos, costume s e, claro, os dilemas da vida. Um dos maiores clássicos da literatura brasileira disponível onde e quando quiser na palma da mão e nos fones de ouvido.

 

O escritor e diplomata mineiro, Guimarães Rosa, morreu em novembro de 1967 (infarto) aos 59 anos de idade, no auge da fama. Acabara de entrar para a Academia Brasileira de Letras, depois de adiar a posse por quatro anos, justamente com medo de morrer.

 

O Audiolivro ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’, que também conta com a narração de Priscila Scholz, está disponível no aplicativo da Tocalivros, em iOS e Android na Apple Store e no Google Play. Além do site www.tocalivros.com.

 

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Olha meu bem
Os guarás que voltaram do sul
Esvoaçam e dançam alegres
Porque o céu do norte ainda é azul

Osmar Júnior

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Pagamento

Agenda de eventos do Edital ‘Encontro dos Tambores’, realizado pela Seafro e que contemplou várias comunidades tradicionais, está parada por conta da Pandemia do novo coronavírus.

Alguns grupos que realizaram suas live’s, antes da paralisação, aguardam o pagamento, que até o fechamento dessa edição não foi efetivado.

 

Cancelado

A programação de abertura do Ciclo do Marabaixo no Laguinho, marcado para acontecer On Line, no domingo (4), foi cancelada.

A Associação Cultural Raimundo Ladislau e Marabaixo do Pavão, informam que o cancelamento se deu em virtude do falecimento de Paulo Reginaldo Ramos da Conceição, ocorrido na terça (30), que pertence à família dos festeiros. Nova data será definida.

 

‘Carimbó Caboclo’

Título da música que faz parte do novo projeto da cantora e compositora, Lia Sophia, o EP ‘Eletrocarimbó’, lançado na semana passada. Confira em todas as plataformas digitais. #TáShow.

 

‘Canto de Atravessar’

Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.

“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

Costa Norte

Movimento Costa Norte é o nome do projeto musical que revolucionou, valorizou e firmou a identidade da música popular amapaense.

Criado na década de 1980, por Osmar Júnior, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante e Val Milhomem.

 

Diferente

Produtores musicais já afirmam que a música produzida na Amazônia é diferente das de outras regiões do país. Ritmo, percussão, letra, temas, linguagem e o tempero da musicalidade, fazem a diferença.

 

Futuro

Poetinha da Amazônia Osmar Júnior, diz que temos que combater a inquietude e compartilhar a plenitude da esperança.  Que cabe a todos nós nos lambuzarmos de presentes pensando no futuro.

“Cabe-nos perfumarmos com incensos e bálsamos, e abrirmos nossas janelas para o sol nos banhar de luz”, disse. (do livro Piratuba, A Cantoria do Lago – escrito por Fernando Canto sobre o artista).

Oneide Bastos: a rainha da música da Amazônia

Uma cantora de voz aveludada e timbre perfeito que mora bem no meio da floresta verde esperança. Com um jeito tucuju de gente da beira do rio, que tem um cantar que se confunde com o cantar dos pássaros cantadores que nos saúdam a cada amanhecer nos convidando para mais um dia de vida livre.

 

Oneide Bastos é amapaense da gema e faz questão de falar: “eu não tenho vergonha de dizer que sou amapaense e assumir minha identidade artística de caboca tucuju”. Oneide mergulhou na vida musical desde criança, nos festivais e bailes infantis já cantarolava as canções que eram sucesso no movimento da MPB. Ela passou por vários grupos musicais, corais(Vozes do Amapá) e outros. De 1977 a 1982 emprestou sua voz ao grupo Seomo, mas nunca deixou de participar de outros momentos. Em 1989 realizou um vôo mais alto em uma turnê pela Guiana Francesa.

 

Em 1992, Oneide Bastos gravou seu primeiro ensaio musical com parceiros paraenses no disco, em LP, intitulado ‘Tempero Regional’. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios do público e da crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras. Em 1996 participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show ‘As Mulheres Cantam o Amapá’, idealizado pelo produtor Luciano Santos.

 

Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical ‘Meu Último Tango’, onde contracenou com o bailarino de nível internacional, Agessandro Rego.

 

Em 2001, com o espetáculo ‘O show’, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000. O último disco lançado pela artista foi ‘Quando Bate o Tambor’, em homenagem aos sons e ritmos da Amazônia. Ela já está gravando um novo projeto.

 

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Meu bem você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor
De tanto a gente se beijar

Rita Lee

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Abril

Chegando abril, o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do latim ‘Aprilis’, que significa ‘abrir’, numa referência à germinação das culturas.

Outra versão é que se relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vênus, que teria nascido de uma espuma do mar que, em grego antigo, se dizia ‘abril’. Seja bem vindo e que nos traga boas aventuranças.

 

Entrevista

Nesta quarta (31) o cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, será entrevistado por Zé Luiz Rodovalho, pelo canal ‘Composição Semm Limites’, no Youtube, às 20h.

 

 ‘Belém Em Mim’

Título da música gravada pela cantora paraense, Leila Pinheiro, no CD ‘Raiz’, com linguagem amazônica.

“As vezes eu falo de terras e rios. Cidades eternas que um dia vi. Lugares distantes de mares bravios…”.

 

Pimentinha

Depois de um estreia de sucesso no Youtube, com cerca de 5 mil acessos, o musical ‘Pimentinha – Elis Regina para Crianças’ faz uma curta temporada virtual, aos sábados e domingos, às 16h, até 25 de abril.

Esta é a sexta peça do projeto Grandes Músicos para Pequenos, que já levou mais de 200 mil pessoas ao teatro e soma 14 prêmios de teatro infantil. (www.sympla.com.br/grandesmusicosparapequenos).

 

Vai começar

Programação On Line do Ciclo do Marabaixo 2021 vai começar na Favela, dia 3 de abril. Confira toda a agenda no site da cultura www.ocantodaamazonia.com.

 

‘Samba de Dois’

Título do 1º livro da poeta amapaense, Neth Brazão, lançado em e-book. A obra mistura poesia erótica, samba e outros temas. Visite a livraria amazon.com.br e adquira o seu.

 

 ‘Bandeira do Samba’

Nome do primeiro grupo de samba do Amapá criado na década de 1980 que iniciou a valorização dos sambas e pagodes feitos em casa.

O grupo era formado por Carlos Pirú, Pedro Ramos, Adelson Preto, Bibi, Espiga do Cavaco, Aureliano Neck, Nena Silva, Nonato Soledade, Lincolin Américo e Carlinhos Bababá. As rodas de samba rolavam no Bar do Tio Duca – Laguinho. #História.

Rambolde Campos: ‘Macapá, amor à primeira vista’

Rambolde Campos é um nordestino de Natal (RN), com cara de amapaense, uma verdadeira mistura de gente que nasce no Brasil e que a identidade geográfica musical, pouco importa, pois, é no sabor do cancioneiro brasileiro que se ama o que se vive.

 

O cantor e compositor, Rambolde Cavalcante Campos, artisticamente conhecido como Rambolde Campos, decidiu registrar a própria carreira musical com um projeto de cantador autoral. E deu o nome de “Rambolde 30 anos”, uma coletânea de 30 músicas, onde dez são inéditas, fazendo parte de um álbum duplo especialmente produzido para celebrar a trajetória desse filho potiguar, de natal (RG), que um dia escolheu as terras tucujus pra morar, bem no comecinho dos anos 80. Desembarcou em Macapá escorado em um violão e na bagagem, uma penca de sonhos, com sons e ritmos brasileiros. Foi amor à primeira vista. Esse amor já dura mais de dez anos e desse casamento, r esul taram dezenas de composições próprias e com outros parceiros de outras paragens, como a canção “Nos passa vida”, feita com Osmar Júnior, um dos maiores compositores e letristas da Amazônia.

 

Sua cidade de nascimento é Cabugi, alguns quilômetros do município de Lages Pintadas (RG), lá Rambolde cresceu ouvindo o pai dele interpretar no assovio os clássicos de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”. Apesar de muito jovem, Rambolde já entendia o que o “véio Lua” queria dizer com “terra ardendo qual fogueira de São João”. Era a seca castigando o povo nordestino. E a desolação era tamanha que até mesmo a Asa Branca, não suportando o braseiro, tinha batidos asas do sertão. Foram as canções de Luiz Gonzaga que serviram de inspiração para o cantor.

 

Atendendo a convites de parentes que já moravam em Macapá, aos 20 anos de idade, Rambolde Campos, desembarcou em terras tucujus “pra passar alguns dias”, apenas para rever tios e primos e conhecer a terra em que eles moravam há bastante tempo. “Meu tio foi pioneiro aqui em Macapá. Eu em Natal ouvia muito falar dessa cidade, do povo bom e hospitaleiro, e das riquezas naturais que aqui, segundo afirmavam, existiam em abundância. E ainda existem como a gente pode ver e me apaixonei imediatamente”, finalizou Rambolde.

 

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A dor da gente
É dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado
No curral do mundo a penar

Raimundo Sodré/Jorge Portugal

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Luz do Mundo

Título de uma bela música do maestro, Manoel Cordeiro e do cantor, Ronery, gravada pela Banda Warilou e pela cantora, Gaby Amarantos, no primeiro disco solo de Manoel Cordeiro, ‘Sonora Amazônia’.

 

‘Raiz’

Nome do disco da cantora paraense, Leila Pinheiro, em defesa das causas amazônicas. Uma forma de proteção e alerta aos descasos com a floresta.

 

Marabaixo

O calendário do Ciclo do Marabaixo marca a programação de 3 de abril a 16 de junho, nos bairros Favela e Laguinho, além da comunidade de Campina Grande.

Grupos festeiros do evento: Berço do Marabaixo, Raízes da Favela, Raimundo Ladislau, Marabaixo do Pavão e de Campina Grande.

 

Homenagem

Cantor e compositor paraense, Nathal Villar compôs e gravou a música ‘Passarinho Cantador’ em homenagem ao poetinha Osmar Júnior.

“Canta passarinho cantador, canta a volta dos guarás, canta os quintais desse Brasil e alinha do equador é o norte da sua paixão…”.

 

Memória

Jornalista e pesquisador João Lázaro (Janjão) está resgatando a memória histórica do Amapá, com seu blog ‘porta-retrato-ap.blogspot.com’ e uma Fan Page (Facebook).

São postagens de fotos antigas que retratam a história e a memória do Amapá, documentos, vídeos, recortes de jornais e revistas, depoimentos, narrativas, etc. parabéns.

 

Nova voz

O jovem cantor amapaense Cássio Souza (Cassinho), é a nova voz do novo projeto do grupo de samba ‘Gente de Casa’.

 

‘Tom nas Escolas’

O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do compositor com imagens, fotos e manuscritos, nas mídias digitais.

O projeto beneficia cerca de 600 mil alunos da rede pública de ensino.