Cidades

Sindicato emite nota explicando razões da nova tarifa e criticando postura de vereador do PSOL

O Setap também afirmou que a tarifa vigente a partir deste sábado, 22, é fruto de discussões que vem se arrastando desde setembro de 2015, ano do último reajuste tarifário e aponta que a crise econômica enfrentada pelo País e pelo Estado do Amapá


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) quebrou o silêncio e emitiu nota neste sábado, rebatendo as declarações do vereador Rinaldo Martins, autor de uma ação popular que tenta derrubar a decisão judicial que reajustou a tarifa para R$ 3,25.

“Repudiamos as declarações do vereador Rinaldo Martins, do PSOL, autor de uma ação popular que de maneira equivocada e inepta, tenta reverter a decisão judicial exarada pela 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública na semana passada. Nunca fugimos ao diálogo nem nos opusemos a apresentar números e documentos que retratam a realidade do sistema de transporte, mas não aceitamos críticas vazias, ausentes de argumentos e emitidas por quem desconhece por completo a realidade atual e nem tem legitimidade para evocar este debate”, diz um trecho da nota.

A nota também lembra que o Conselho Municipal de Transportes, com votos favoráveis da Prefeitura de Macapá, da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá, da Câmara de Vereadores e do Movimento Estudantil, aprovou a tarifa intermediária de R$ 3,25 (baseada em estudo da própria CTMac), quando houve discussão da planilha que apontava tarifa de R$ 3,40. “É, portanto, um contrassenso que o líder do governo municipal se posicione de forma contrária às instituições que ele próprio representa. Demonstra despreparo com o cargo público que ocupa e incompetência com a função que lhe foi delegada”, declaram os empresários.

O Setap também afirmou que a tarifa vigente a partir deste sábado, 22, é fruto de discussões que vem se arrastando desde setembro de 2015, ano do último reajuste tarifário e aponta que a crise econômica enfrentada pelo País e pelo Estado do Amapá tem atingido a todos, inclusive às empresas de transporte de passageiros, que acumulam perdas principalmente decorrentes do aumento do preço dos insumos e dos reajustes salariais dos trabalhadores rodoviários.

No final da nota, o sindicato repudia a tentativa de politizar a discussão, impondo às empresas a suposta culpa pelo reajuste. “O Setap se coloca à disposição da Câmara de Vereadores de Macapá, da Prefeitura de Macapá e da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá para prestar quaisquer esclarecimentos e retomar o debate com vistas à melhoria do sistema de transporte de passageiros que está em pleno curso”, encerra.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) vem a público esclarecer que a tarifa vigente a partir deste sábado, 22, é fruto de discussões que vem se arrastando desde setembro de 2015, ano do último reajuste tarifário. A crise econômica enfrentada pelo País e pelo Estado do Amapá tem atingido a todos, inclusive às empresas de transporte de passageiros, que acumulam perdas principalmente decorrentes do aumento do preço dos insumos e dos reajustes salariais dos trabalhadores rodoviários, que temos suportado de maneira inglória.

O sindicato repudia a tentativa de politizar a discussão, impondo a este ou aqueloutro, a suposta culpa pelo reajuste. Repudia, ainda, as declarações do vereador Rinaldo Martins, do PSOL, autor de uma ação popular que de maneira equivocada e inepta, tenta reverter a decisão judicial exarada pela 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública na semana passada. Nunca fugimos ao diálogo nem nos opusemos a apresentar números e documentos que retratam a realidade do sistema de transporte, mas não aceitamos críticas vazias, ausentes de argumentos e emitidas por quem desconhece por completo a realidade atual e nem tem legitimidade para evocar este debate.

Cabe lembrar que o Conselho Municipal de Transportes, com votos favoráveis da Prefeitura de Macapá, da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá, da Câmara de Vereadores e do Movimento Estudantil, aprovou a tarifa intermediária de R$ 3,25 (baseada em estudo da própria CTMac), quando houve discussão da planilha que apontava tarifa de R$ 3,40. É, portanto, um contrassenso que o líder do governo municipal se posicione de forma contrária às instituições que ele próprio representa. Demonstra despreparo com o cargo público que ocupa e incompetência com a função que lhe foi delegada.

O Setap se coloca à disposição da Câmara de Vereadores de Macapá, da Prefeitura de Macapá e da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá para prestar quaisquer esclarecimentos e retomar o debate com vistas à melhoria do sistema de transporte de passageiros que está em pleno curso.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO AMAPÁ – SETAP


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