Política

Teles Júnior diz que dinheiro de empréstimo bilionário foi aplicado na CEA

Em resposta a nota publicada na coluna FROM na edição desta quarta-feira do jornal Diário do Amapá, titular da Seplan


O secretário de estado de Planejamento (Seplan) Antônio Telles Júnior afirmou na manhã desta quarta-feira (18) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que os R$ 1,4 bilhão do empréstimo contraído pelo governo do estado (GEA) foi integralmente aplicado na Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Em resposta à indagação feita numa nota da coluna FROM da edição desta terça-feira do jornal Diário do Amapá Telles Júnior disse que parte dos recursos foi aplicada na interligação do Amapá ao sistema nacional e outra parte para renegociar dívidas fiscais e tributárias.
“A interligação do Amapá ao sistema nacional foi bancada pelo governo federal, mas nós tivemos que arcar com o financiamento da recepção do sistema, e utilizamos parte dos recursos do empréstimo contraído junto à Caixa Econômica Federal (CEF) e usamos a outra parte par renegociar dívidas fiscais e tributárias da CEA, além da realização de alguns investimentos”.
Questionamento sobre o grande endividamento do governo do estado, o secretário atribuiu às dificuldades econômicas do país, mas assegurou que todas as medidas necessárias estão sendo adotadas para reduzir esse impacto nas contas públicas, em especial iniciando tratativas para renegociar as dívidas com a Caixa Econômica e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), que segundo ele é o que mais pesa no orçamento é o que mais pesa no orçamento, porque o governo paga cerca de R$ milhões por mês desses empréstimos. Essa renegociação, segundo Telles Júnior, inclui a redução de encargos e o encurtamento das prestações mensais.
“Nós já apresentamos todos os documentos e estamos conversando com o BNDES, que temos dois contratos, um de R$ 980 milhões e outro de R$ 430 milhões com a Caixa Econômica esse de R$ 1,4 bilhão, que tinha como objetivo a integralização da CEA, só que ficou pela metade do caminho por causa da mudança da diretriz para a privatização. O Estado está com a prestação de contas em dia junto aos bancos, como também com relação a o pagamento dos empréstimos não há atrasos, existe regularidade, e tudo vem sendo acompanhado pelos órgãos de controle externo e pelo próprio BNDES que tem um rigor muito grande na aplicação desses recursos; é por isso que o governo tem conseguido fazer liberações sempre que necessário”, pontou.

Deixe seu comentário


Publicidade