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Brasil, de costas para o futuro

É fácil lembrar que os esquerdistas daqui não confiam que o Brasil tem mil condições de viver igual fastígio chinês, bastante apenas colocar como prioridade as causas nacionais e não agirem com ilimitadas defesas em razão de seus interesses.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

Repiso na tecla na esperança de não subestimar a paciência dos leitores, mas hoje, mais do que nunca, o Brasil necessita de um forte abraço fraterno que possa consolidar mais forças que visem a fortalece-lo e breve tirá-lo do estágio desordenado que vive. Para alegria momentânea, quando nos referimos à China , as esquerdas vibram quando conhecem os resultados políticos e econômicos daquele país e o destaque no mundo atual e a sua projeção no futuro, em nível imbatível como nação. Mas, no território chinês as leis não são desobedecidas e servem como condição primordial para garantir o equilíbrio geral.

É fácil lembrar que os esquerdistas daqui não confiam que o Brasil tem mil condições de viver igual fastígio chinês, bastante apenas colocar como prioridade as causas nacionais e não agirem com ilimitadas defesas em razão de seus interesses. Em 1942, veio a luz o livro “1984”, uma ficção cientifica do inglês George Orwell, mostrando os excessos do totalitarismos, projetando como figura central o Grande Irmão, que vigiava e punia quem não se enquadrasse no regime e não trabalhasse para engradecer o sistema, punindo com severas medidas aprovadas pelo regime, que visava o bem geral.Com uma população de 1 bilhão e 386 milhões (censo de 2017), não consta que haja nos arredores e becos um Grande Irmão vigiando as ações do povo, mas, com certeza funciona como regra a ser obedecida, que justifica um BIP esperado anualmente de 12%.

No Brasil, não existe o espantalho do Grande Irmão, mas tem como contra peso a ausência de consciência cívica, que se mistura a diversos valores, menos em favor da grandeza do país. Parece que é uma denuncia de quem nutre o desejo de menosprezar a atual classe política, aqueles, é claro, que não colocam a carapuça de que faz parte da parcela improdutiva, principalmente os eternos legisladores com várias décadas no Congresso. O essencial aqui não é a fictícia presença do Grande Irmão.

O debate presente no dia a dia é a reforma da previdência, tida como a salvação da crise do país, quando representa apenas um item para equilibrar o precário momento brasileiro, e para se ter uma ideia do descompasso, a previdência já vem pautada há quase 30 anos e, agora, parece como a solução para todos os nossos males.

É importante voltarmos aos parágrafos iniciais do presente artigo, quando se fala da China, tida como republica democrática e que tem, como o Brasil, executivo, legislativo e judiciário, e um primeiro ministro, por certo, respeitado. Aqui no Brasil, a ideia é que poucos pensam em mudar o estágio atual, ou por inercia ou, pior, por interesse em não mudar nada. Falamos na China que para sustentar o mundão de gente da sua população, já estar em andamento planos que visam ultrapassar a ciência atual da tecnologia, buscando avançar em estágio superior que pode representar um mundo diferente, como se percebe. O Brasil, no passo que vai, pode ficar ainda mais para trás.


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