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Amapá teve a maior taxa de desocupação do país no 2º trimestre de 2018, segundo IBGE

A taxa de desocupação no 2º trimestre de 2018 foi de 21,3%.


Ao Amapá, a taxa de desocupação no 2º trimestre de 2018 foi de 21,3%. Uma redução de 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 1º trimestre de 2018 e um aumento de 4,2 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2017. Foi a mais alta taxa de desocupação entre as Unidades da Federação. Em segundo lugar estava Alagoas (17,3%) e em terceiro, Pernambuco (16,9%). A menores taxas foram observadas em Santa Catarina (6,5%), Rio Grande do Sul (8,3%) e Mato Grosso do Sul (8,5%).
O total de pessoas desocupadas caiu de 79 mil para 78 mil no 2º trimestre de 2018 em relação ao primeiro trimestre deste ano. Uma variação de -1,4%. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 27% (16 mil pessoas).

O total de pessoas ocupadas caiu de 296 mil para 288 mil no 1º trimestre de 2018 na comparação com o 4º trimestre de 2017. Uma variação de -2,8%. Em relação ao 1º trimestre do ano anterior, a variação foi de -1,2% (4 mil pessoas a menos).

O número de pessoas fora da força de trabalho foi de 237 mil, o qual subiu 3,2% em relação ao trimestre anterior, e 2,7% em relação ao mesmo trimestre de 2017. No Amapá, aumentou de 56 mil para 60 mil o total de pessoas empregadas no setor privado com carteira (exclusive trabalhadores domésticos), no 2º trimestre de 2018, frente ao trimestre anterior. Entretanto, em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve redução de 3 mil pessoas nessa condição.

Aqueles empregados no setor privado sem carteira (exclusive trabalhadores domésticos) apresentou variação de 7%. Aumentando de 29 mil para 31 mil pessoas (entre o 1º e o 2º trimestre de 2018). Em relação ao 2º trimestre do ano do anterior, houve aumento de 4 mil pessoas (15,9%).

O número de trabalhadores por conta própria manteve-se estável (permaneceu em 86 mil pessoas) na comparação entre os 2 primeiros trimestres de 2018. A administração pública empregava 77 mil pessoas no 2º trimestre de 2018. O que representava 26,7% do total de pessoas ocupadas. A 2ª mais alta proporção do país. Atrás de Roraima (28,5%) e à frente do Tocantins (23,7%). Por outro lado, São Paulo (8,9%), Santa Catarina (10,7%) e Paraná (11,5%) eram as Unidades da Federação com as 3 menores participação de empregados no setor público.

O setor de transporte, armazenagem e correio apresentou queda de 24,7%. Passando de 16 mil pessoas para 12 mil pessoas ocupadas. O setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas apresentou aumento de 26,3% no número de ocupados. Subiu de 18 mil para 22 mil pessoas. Os demais grupamentos não tiveram variação estatisticamente relevante.

O rendimento médio real habitual no 2º trimestre de 2018 ficou em R$ 1974. Tendo reduzido R$ 146 em relação ao trimestre anterior e R$ 445 a menos do que o 2º trimestre de 2017 (R$ 2.373). Os empregados no setor público recebiam em média R$ 3.697. Valor este que reduziu em R$ 178 na comparação com o trimestre anterior (-4,6%). Em relação ao mesmo período de 2017, os empregados públicos tiveram perda de 4,3% nos seus rendimentos médios (- R$ 168).
Os grupamentos de atividade serviços domésticos e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, são os que apresentam os menores rendimentos: R$ 687 e R$ 1.040 respectivamente.

No 2º trimestre de 2018, a massa de rendimento dos trabalhadore*s amapaenses *caiu R$ 41 milhões (-6,9%) na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, a redução foi de R$ 145 milhões (-20,9%).

Alguns conceitos breves: taxa de desocupação – percentual de pessoas desocupadas, na semana de referência em relação às pessoas na força de trabalho; pessoas desocupadas – são aquelas sem trabalho em ocupação que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de referência de 30 dias; pessoas ocupadas – aquelas que, na semana de referência, trabalharam pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios, ou em trabalho sem remuneração direta em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio ou parente que reside em outro domicílio, ou, ainda, as que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana; pessoas fora da força de trabalho (as pessoas que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência)

(Com informações da Unidade Estadual do IBGE no Amapá)


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