Cidades

‘Apitaço’ conscientiza condutores a não incentivarem o trabalho infantil no Amapá

Além de apoiar a iniciativa, motoristas se envolveram na ação no cruzamento da Rua Cândido Mendes com a Avenida Padre Júlio, em Macapá.


O Governo do Amapá promoveu nesta terça-feira, 12, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, uma “apitaço” no cruzamento da Rua Cândido Mendes com a Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, no centro de Macapá. A blitz educativa foi para conscientizar a sociedade a não incentivar o trabalho infantil no estado.

 

A iniciativa foi da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e contou com apoio de servidores setoriais do órgão. Durante a ação, foram distribuídas cartilhas educativas com o tema “Brincar, estudar, viver… trabalhar, só quando crescer” e, sacolinhas personalizadas para condutores de automóveis jogarem o lixo.

 

A ideia é que ao enxergarem a lixeirinha no carro, os condutores não incentivem o trabalho infantil, quando forem abordados por crianças vendendo algum tipo de produto nas ruas da cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar os motoristas sobre a preservação do meio ambiente.

 

A secretária de Estado da Inclusão e Mobilização Social, Nazaré Farias, destacou que o principal objetivo da mobilização foi chamar a atenção da sociedade, para que possa se juntar ao movimento que é celebrado em todo o país, visando prevenir e erradicar o trabalho infantil.

 

“Enquanto governo, temos buscado oferecer políticas públicas de acolhimento às famílias através de programas e projetos de assistência e inclusão social, como o Renda para Viver Melhor. A ideia da ação foi fazer com que as pessoas percebam e ajudem a combater”, referiu-se Nazaré Farias.

 

Foi o que aconteceu com o encarregado de pessoal do Abrigo São José, José Livaldo Rocha, 50 anos. Ele foi um dos condutores abordados no “apitaço” quando o sinal de trânsito fechou. Além de aprovar a iniciativa, ele resolveu descer do carro e começou a participar da ação distribuindo as cartilhas.

“Esse tipo de iniciativa serve para chamar a atenção de todos e, principalmente, dos pais que expõe os filhos ao exercício do trabalho, deixando de usufruir de seus diretos à educação, à saúde e ao lazer”, considerou José Livaldo Rocha.

 

Trabalho infantil
Em 2017, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram identificadas 570 crianças e adolescentes trabalhando nas mais diversas atividades do mercado e do campo, no Amapá.


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