Cidades

Aulas: GEA anuncia avaliação censitária e possibilidade de unificação de anos letivos

De acordo com a Secretaria de Educação (Seed), unificação dos anos letivos 2020 e 2021 dependerá da realidade de cada escola.


Railana Pantoja
Da Redação

 

O Governo do Amapá, através da Secretaria de Educação (Seed), anunciou na manhã desta segunda-feira (23) o planejamento do retorno gradual das aulas presenciais nas redes estadual e particular de ensino para o ano de 2021.

De acordo com a secretária da Seed, Goreth Sousa, o planejamento foi feito levando em consideração os boletins epidemiológicos, “tanto que, nessa reta final, considerando o apagão e tudo o que tem acontecido, verificou-se a impossibilidade de aulas presenciais ainda este ano”.

“A gente sabe que todo o esforço feito pela Secretaria não foi suficiente para atender os estudantes de comunidades mais distantes e que não possuem acesso à internet. A gente ficou pensando no que esses alunos aprenderam, de fato. Alguns professores fizeram avaliações, outros, não. A gente anuncia agora a estratégia da Seed, referente a parar em janeiro e aplicar uma avaliação censitária. Todos os estudantes da rede estadual do Amapá farão a avaliação diagnóstica, para que a gente saiba qual o nível de aprendizagem neste período. Instituímos o currículo prioritário, o mínimo de aprendizagem que o estudante poderia ter em 2020”, anunciou Goreth Sousa, secretária de educação do Amapá.


Além dessas medidas, a secretária informou que o estado avalia a criação de um currículo contínuo.

“Nós sabemos que teremos ensino híbrido, isso é um caminho sem volta. Planejaremos, então, a estratégia de recuperação da aprendizagem, para que todas as escolas recebam em janeiro e fevereiro assessorias e mostrem como será o desenvolvimento do ano de 2021. A gente está falando já de ciclos de aprendizagem, um currículo contínuo 2020/2021. Estamos falando de quais habilidades os estudantes deveriam ter aprendido no ano de 2020 e juntar esse currículo prioritário com o de 2021. Cada escola, a partir da sua realidade, vai começar a recuperar 2020 no começo de 2021; outras escolas poderão começar 2021 e cumprir o 2020 no contraturno. Cada instituição de ensino tem uma situação”, finalizou Goreth Sousa.


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