Cidades

Bailique sob monitoramento constante da Defesa Civil

Fenômeno ‘Terras Caídas’


A Defesa Civil continua monitorando as comunidades do Arquipélago do Bailique, afetadas com o fenômeno das terras caídas. Em janeiro, o órgão acompanhou o grupo de trabalho do governo do Estado, que avaliou os impactos causados pelo fenômeno na região em diversos segmentos.

De acordo com secretário executivo da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Alexandre Veríssimo, o levantamento foi importante para a articulação das providências nas esferas estadual e municipal no arquipélago. No último dia 9, a Prefeitura de Macapá decretou situação de emergência devido ao avanço da erosão nas ilhas que formam a localidade.

“Vamos fazer o levantamento de toda a documentação referente aos estudos que foram feitos pelo Estado e cobrar os relatórios do município, incluindo o decreto de emergência, para que possamos atender às condicionantes para que a capital receba ajuda financeira da União”, explicou.

Das dez comunidades monitoradas pelo Instituto de Pesquisas Científicas do Estado do Amapá (Iepa), nove delas (Salmo 121, Limão do Curuá, Foz do Gurijuba, Junco, Itamatatuba, Boa Esperança, Vila Progresso, Vila Macedônia e São Pedro) estão sofrendo os efeitos da erosão, com exceção do Igarapé Grande do Curuá.

A comunidade de São Pedro está sofrendo o maior impacto. O processo erosivo já avançou 9,2 metros da margem, porém as comunidades do Itamatatuba e Boa Esperança estão com o espaço público comprometido.

Em Itamatatuba, a erosão avança em direção ao posto de saúde e à escola estadual que se localizam às margens da localidade. Na comunidade Boa Esperança, a Escola Estadual Júlia Bruno também pode ter a estrutura comprometida com o problema.

Em ambas as escolas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) já está trabalhando no planejamento para solucionar o problema nas instituições, sem prejudicar o calendário escolar.


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