Cidades

Com apoio da Ueap, startup foca no desenvolvimento de óleos essenciais

‘Sensações Amazônicas’ busca gerar renda utilizando biodiversidade da região como matéria-prima de produção


Fotos: Breno Barbosa/DA

 

Douglas Lima
Editor

 

Com o objetivo de desenvolver o mercado de óleos essenciais na região amazônica aproveitando a riqueza das florestas, a Ueap dá suporte técnico e estrutural à startup Sensações Amazônicas. À frente da empresa, os paraenses Arlon Dias, mestre em ciências ambientais, e Thays Freitas, engenheira química, falaram ao programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9).

 

Arlon e Thays informaram que a Sensações Amazônicas é a primeira startup amapaense e uma das primeiras do mundo a trabalhar e a comercializar óleos essenciais exclusivos de matérias primas amazônicas. “Tudo que envolve a Amazônia e a riqueza da nossa biodiversidade, nossas potencialidades, estamos para trabalhar e  desenvolver produtos”, ressalta Arlon.

 

 

“Um óleo essencial é um produto de produtos voláteis da planta, que são o aroma, que é totalmente diferente do óleo vegetal, que é gordura da planta. Os essenciais são usados na área alimentícia, aromaterapia, para produtos de cuidado de pele, tem uma infinidade de aplicações”, informa Thays.

 

Arlon disse que a Universidade do Estado do Amapá, a Ueap, disponibiliza um acordo de cooperação para as empresas privadas. “A gente entra com a parte intelectual e repassa o que produzimos para outros acadêmicos; já temos dois estagiários. Começamos no fim do ano passado”, disse.

 

 

Thays falou que houve a participação da dupla no último edital do Inova Amazônia, que segundo ela, os impulsionou a desenvolver mais a ideia. “Antes era literalmente isso, só uma ideia, com iniciativa do Sebrae-AP pudemos estruturar melhor a startup, atualmente recebemos propostas de investidores da Suíça, que estão interessados”, celebrou Thays.

 

As startups surgem com a ideia de sanar algum problema. Sobre essa afirmação, Arlon e Thays afirmam que partiram da ideia de que, até então, só havia a abordagem tradicional que todo mundo conhece, óleo de hortelã ou lavanda. “Percebemos o grande potencial da Amazônia, a riqueza da biodiversidade, principalmente aqui no estado. A área dos óleos vem crescendo muito. Neste ano, percebemos a oportunidade de retorno financeiro”, concluíram.

 


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