Cidades

Com ‘ilha fechada’, Afuá investiga 1 caso suspeito de coronavírus

Decreto municipal ‘fechou’ a sede do município de Afuá (PA). Viagens de passageiros em embarcações estão proibidas. Dois casos suspeitos foram identificados. Um já foi descartado e o outro está em análise.


Elden Carlos

Editor

A secretária municipal de Saúde do município de Afuá (PA), Valéria Lacerda, confirmou ao Diário na manhã desta terça-feira (14) que um homem, de 40 anos, macapaense, que entrou irregularmente no município após proibição da entrada e saída de pessoas por causa da propagação de contágio do coronavírus, está em isolamento domiciliar por apresentar sintomas da Covid-19.

“Com base no que estabelece o protocolo da Organização Mundial de Saúde (OMS), adotamos todas as medidas de segurança. Tínhamos dois casos em investigação. O primeiro, de uma mulher, foi descartado na manhã de hoje [terça] com o recebimento do laudo do exame que atestou negativo para coronavírus. Agora, temos esse caso. O paciente, de 40 anos, foi trazido escondido de Macapá para Afuá por um vizinho. Ele foi atendido no hospital por duas vezes. Na segunda, houve a classificação de suspeita. Fizemos o isolamento domiciliar e estamos com uma equipe multidisciplinar fazendo o acompanhamento médico e psicológico. Estamos aguardando o resultado do exame por parte do Lacen, em Macapá, que faz a análise do material coletado”, disse a secretária.

Ilha fechada

A sede do município de Afuá foi fechada – por meio de decreto municipal – extenso às outras regiões, determinando, por exemplo, a suspensão do transporte de passageiros em embarcações que fazem linhas para Macapá, no Amapá, e outros municípios da Ilha do Marajó, além da capital, Belém. O comércio funciona até às 18h e o toque de recolher também foi decretado.

“Tomamos todas as medidas necessárias. Baixamos decreto restringindo transporte de passageiros, funcionamento de comércio dentre outras medidas para resguardar a população. Vivemos em uma ilha e estamos nos precavendo contra esse vírus”, disse o prefeito Mazinho Salomão.

A entrada e saída de barcos no município é fiscalizada por policiais e equipes que acompanham a navegação 24 horas para impedir a entrada ou saída, consideradas clandestinas nesse momento. Barcos e voadeiras são utilizados na fiscalização.


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