Cidades

Covid-19: AP apresenta estabilização e superintendente da SVS atribui momento a diversos fatores

Macapá e Santana estão no chamado “platô da curva”, ou seja, apresentam estabilização. Mas, relatório do Comitê Científico analisa risco de agravamento da doença nos municípios do interior do estado


Railana Pantoja
Da Redação

 

Dados avaliados até o dia 11 de julho pelo Comitê Científico da Covid-19 no Amapá e divulgados no domingo (12), mostram que Macapá e Santana estão no chamado “platô da curva”, ou seja, apresentam estabilização, enquanto outros municípios do estado podem sofrer com o avanço da doença. Ainda assim, a taxa de incidência do Amapá entrou em processo de estabilização, as notificações em declínio e a taxa de RT – que é a capacidade que uma pessoa tem de transmitir a doença para outra– está em 0,94, indicando uma diminuição de casos.

A taxa de incidência está em 36,98% no estado. Alguns municípios, no entanto, possuem taxa acima de 53%, como Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Cutias, Vitória do Jari, Laranjal do Jari, Oiapoque e Calçoene. De acordo com Dorinaldo Malafaia, superintendente da Vigilância em Saúde/AP, diversos fatores permitiram o momento.

“Nós atribuímos isso a um conjunto de fatores, desde o primeiro momento com a sociedade contribuindo e atendendo o apelo das autoridades sanitárias; à fiscalização intensa nesse período todo, através das medidas de prevenção e assistência; enfim, é um conjunto de fatores. A presença do estado nas ruas fiscalizando e intensificando as medidas de isolamento e distanciamento social são sempre importantes”, avaliou.

Dorinaldo Malafaia aponta que o protocolo terapêutico de atendimento inicial tem sido fundamental para evitar o agravamento da doença. Além disso, outro fator que ajudou na estabilização foi o lockdown realizado em maio.

“Tomamos a medida certa, no momento certo, no que diz respeito ao isolamento social bem no início. Mesmo com altos índices de infectados, começamos a nos preparar cedo, fizemos em fevereiro um plano de contenção. Aí começamos a questão do isolamento social, manutenção da quarentena, lockdown, depois a obrigação do uso das máscaras. Isso tudo foi ajudando”, finalizou Dorinaldo.

 


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