Diagro diz que Amapá superou meta de vacinação contra a febre aftosa
O resultado também foi superior à campanha realizada em 2015
O Estado do Amapá superou a meta estipulada na campanha de vacinação contra febre aftosa em 2016. Dos 326.419 animais que compõem o rebanho amapaense – entre bovinos e bubalinos – 312.016 foram imunizados. O resultado corresponde a 95% de cobertura vacinal. Os números são superiores a meta, que era de 90%.
O resultado também foi superior à campanha realizada em 2015, quando 87,6% dos animais foram imunizados. De acordo com o diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), José Renato Ribeiro, o resultado positivo foi um esforço da instituição que realizou um trabalho intensificado, através de ações na capital e no interior.
“Agora, vamos continuar fazendo o levantamento de pecuaristas que não fizeram a declaração da vacina e dos que não vacinaram o rebanho. Eles serão notificados, e caso não regularizem a situação até o fim deste mês, poderão ser multados”, advertiu.
O gestor também destacou que o resultado positivo é o passo inicial para a mudança de status do Amapá na classificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como livre da febre aftosa.
“Foram vários fatores que nos ajudaram a atingir essa meta. Um deles foi atualização da nossa base de dados que não era feita desde 2010, além das ações conjuntas com os órgãos parceiros, como a Associação de Pecuaristas, o Rurap e a Secretaria de Desenvolvimento Rural, e a criação de postos de atendimento da Diagro no interior”, frisou.
A agência também está atuando no combate a doenças em animais, além da aftosa. Durante o trabalho de inspeção nas propriedades rurais, técnicos da agência também identificaram a existência de um tipo de virose em dois animais.
“É um tipo de virose que não representa risco ao rebanho, mas estamos fazendo os estudos necessários. Fizemos a coleta de sangue desses bovinos e o material está sendo analisado. O resultado deve sair nos próximos dias”, explicou o diretor da Diagro.
No início de 2017, uma auditoria será feita pelo Mapa para analisar os dados de vacinação e também conferir a estrutura disponível no Estado para a produção e inspeção agropecuária. O preenchimento destes quesitos é necessário para que seja iniciado o processo de mudança de status.
Essa mudança possibilitará a exportação da proteína e derivados de bovinos e bubalinos produzidos no Amapá, fomentando a economia no setor pecuarista. Atualmente, o Estado é classificado como alto risco de aftosa, o que impede a comercialização para outros Estados e países.
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