Cidades

Fecomércio confirma ação judicial contra reajuste de energia elétrica no Amapá

Amapaenses já estão pagando fatura com aumento de 37% desde o dia 30 de novembro. Eliezer Viterbine pede apoio da bancada federal e da população, inclusive com realização de ato público contra a medida.


O presidente da Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio) Eliezer Viterbino confirmou na manhã desta segunda-feira (04) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que a entidade entrou com ação para barrar o reajuste de energia elétrica no Amapá. Segundo ele o ajuizamento ocorreu no dia 21 do mês passado e está tramitando na 2ª Vara da Justiça Federal. O reajuste de 37% já está vigorando desde o último dia 30, mas na ação a Fecomércio pede liminarmente a suspensão imediata do aumento.

“Nós fizemos uma reunião extraordinária com todos os conselheiros após um levantamento feito junto a todo o comércio, além de uma análise técnica que chegou à conclusão que o percentual de reajuste não poderia ser mais do que 4% acima da inflação. E é preciso entender que não apenas o comércio não tem condições de suportar essa carga tributária inaceitável, como também toda a população, por isso é necessário o engajamento de toda a sociedade para que esse aumento seja suspenso, inclusive com a realização de um ato público contra a medida. Outra frente de ação tem que ser protagonizada pela bancada federal, porque o problema está em Brasília, considerando que a autorização de reajuste foi dada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica”, conclamou.

Para Viterbino, o aumento é absurdo e impacta negativamente no comércio, porque reduz as vendas em função da perda do poder aquisitivo da população e também no aspecto social, porque com o comércio desaquecido o desemprego é inevitável: “Nós estamos contando com o apoio de todas as entidades do setor e é necessária uma medida imediata para conter esse abuso porque o reajuste já está em vigor desde o dia 30 de novembro. A manutenção desse aumento vai inviabilizar a atividade econômica e impactar negativamente todos os setores produtivos, inclusive resultando na perda do poder aquisitivo da população, além do desemprego, porque com o mercado desaquecido será inevitável as redução de frentes de trabalho”, previu.


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