Cidades

Guarda Municipal assume postos de vigilância em Macapá

Prefeitura afirma que terá economia de R$ 1,1 milhão


A Guarda Civil Municipal de Macapá (GCMM) passou a realizar a partir de sábado, 5, o serviço de vigilância nos prédios pertencentes ao município, em substituição a terceirização que era prestada pelas empresas Pargel e a Servi San. A medida representará uma economia mensal de R$ 1.150.000,00 aos cofres da prefeitura.

O contrato com as empresas vence neste domingo, 6, e a administração pública optou por não renovar devido às dificuldades financeiras enfrentadas. O secretário municipal de Administração, Carlos Michel Miranda, explica que essa decisão não é fácil para a administração pública. “Porém, é preferível não renovar esse contrato, pois correríamos o risco de não poder honrar estes pagamentos futuramente. Sabemos da importância que cada trabalhador tem, mas essa decisão é vinculada as condições que vivemos”.

Atualmente, existem 89 postos divididos em 226 vigilantes nos prédios da administração Municipal. Com a substituição, 260 guardas municipais irão assumir 72 postos que serão divididos da seguinte forma: 24 da Saúde; 24 da Educação e 24 dos demais prédios administrativos. Sendo que estes postos serão de 24 horas e 12 horas. Os demais serão cobertos por rondas diárias e vigilância eletrônica.

Com o pagamento de adicional noturno e aumentando a carga horária de trabalho dos guardas, haverá um acréscimo de R$ 200 mil na folha de pagamento mensal. Mesmo assim, a prefeitura ainda terá uma economia de, em média, R$ 1 milhão ao mês. Os subsecretários de Saúde, Eldren Lages e Paulo Dias; de Educação, Mauro Brantes e os titulares da Guarda Municipal, Ubiranildo Macedo e de Administração reuniram-se nesta sexta-feira, 4, para acertar os últimos detalhes do plano de ação emergencial para realizar o serviço na transição.

O estatuto da Guarda Municipal de Macapá estabelece que ela é um órgão integrante da administração direta do Poder Executivo, cuja uma das finalidades é “proteger seus bens, serviços e instalações”. O comandante Ubiranildo Macedo enfatiza que o efetivo irá fazer a guarda patrimonial e o operacional não será prejudicado. “Os guardas atuarão em postos fixos e também executarão rondas onde for necessário”.


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