Cidades

Ônibus, taxis e mototáxis vão paralisar o transporte público no próximo dia 19

Profissionais do Amapá aderem ao movimento nacional que pede a regulamentação ou a extinção do transporte de passageiros feito através de aplicativos


Todo o sistema de transporte público do Amapá vai parar no próximo dia 19, em adesão ao protesto nacional que pede a regulamentação ou a extinção do transporte de passageiros feito através de aplicativos. Um dos coordenadores do movimento, o taxista Carlão, explicou na manhã desta quarta-feira (06) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que o objetivo da paralisação é chamar a atenção do Poder Público, em especial da Câmara dos Deputados, sobre a necessidade de se regulamentar o transporte feito através de aplicativos, obrigando-os a pagarem impostos, o que acabaria com a concorrência desleal, ou mesmo proibir essa prática, que em muito vem prejudicando os profissionais legalizados.

“Nossa atividade está praticamente parada, inviabilizada por causa da atuação clandestina desses aplicativos, e isso acontece em todo o Brasil, com reflexos ainda mais impactantes no Amapá; também estamos convidando os taxistas e mototaxistas de Santana para se unirem a essa paralisação, onde mostraremos a todos que não estamos desunidos como muitos falam, que estamos lutando por nossos direitos constituídos por lei; nós, taxistas e mototaxistas somos profissionais, só de taxistas somos mais de 650 mil em todo o país; vai ser um movimento muito forte, por os motoristas de ônibus também vão parar, solidários que estão à nossa situação”, conclamou.

Carlão afirmou que o movimento também tem como foco pressionar os parlamentares a regulamentarem os aplicativos: “A lei já foi aprovada no Senado e agora está sendo apreciada na Câmara, por isso dependemos apenas do Senado; estamos torcendo para ser aprovada, porque tem que regularizar a atividade, acabando com essa concorrência desleal, porque nós pagamos, mas os aplicativos não pagam; é desigual e não é honesto; estamos lutando para regularizar ou acabar, para que eles venham competir com nós de igual pra igual; não é justo pagarmos impostos, somos cobrados e temos essas pessoas sem pagar nada, trabalhando clandestinamente; se for pra aprovar, nós apoiamos, porque vai gerar emprego e renda; caso contrário, vamos nos manifestar pelo combate aos clandestinos”, concluiu.


Deixe seu comentário


Publicidade