Cidades

Prefeitura e entidades discutem criação do Conselho LGBT de Macapá

Outras instituições, como a UNA LGBT e Rede da Juventude, participaram, onde, na oportunidade, discutiram os entraves para que políticas públicas voltadas ao assunto sejam efetivadas no município


Representantes da Secretaria de Assistência Social e do Trabalho (Semast) e as entidades ONG Pró-Vida, Fórum Trans, Ghata, UNALGBT, ABLGBT, Rede da Juventus Lara Fabian e Conselho Estadual LGBT se reuniram na quinta-feira, 22, no prédio da Semast, para discutir a criação do Conselho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT). O encontro foi proposto pela Semast, por meio do Departamento e Orientação da Diversidade Sexual.

 

Outras instituições, como a UNA LGBT e Rede da Juventude, participaram, onde, na oportunidade, discutiram os entraves para que políticas públicas voltadas ao assunto sejam efetivadas no município, como, por exemplo, a apresentação da minuta de Criação do Conselho LGBT. Também foram discutidas medidas de prevenção e combate à violência, além de ações de combate à discriminação, às desigualdades sociais, econômicas e culturais, sob a perspectiva de ampliar o processo de participação social da população LGBT.

 

No decorrer da reunião, também foram expostos dados estatísticos, como o número de homicídios de pessoas gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. De acordo com dados divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), o ano de 2016 foi o mais violento desde 1970 contra pessoas LGBTs. Foram registradas 343 mortes, entre janeiro de dezembro do ano passado. A cada 25 horas um LGBT foi assassinado, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais.

 

“Nossa política é para efetivar de fato e assegurar direitos a esse público, e a criação do conselho é fundamental para avançarmos”, declarou Anne Pariz, do Departamento e Orientação da Diversidade Sexual da Semast.


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