Cidades

Professor de jornalismo explica porque “fake news” não é expressão correta

Para Paulo Giraldi, professor e doutor em jornalismo, um profissional de comunicação social jamais deveria produzir uma notícia que não é verdadeira.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

O professor Paulo Giraldi, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi ao rádio nesta quinta-feira (25) falar do pré lançamento do livro “Mulheres no rádio amapaense”. A obra relembra a trajetória de mulheres que foram precursoras no rádio e atuais personalidades do ofício, como as radialistas Ana Girlene, Ziulana Melo e Janete Carvalho, ambas da Rádio Diário FM (90,9).

 

Mas ele também falou de temas atuais, como a fake news, uma expressão que ele diz nem ser tecnicamente apropriada.

 

Para ele, a palavra “news” é própria do jornalista profissional, que pelo compromisso que tem com a verdade, jamais poderia ser responsável por algo que não fosse expressão da verdade.

 

A inquietação natural da profissão também mereceu dele um recorte para marcar posição.

“É importante que nós não paremos diante daquilo que nos faz calar, pelo contrário, que isso potencialize nossa vontade de falar, sem enfrentamento, mas provocando diálogos. Que a nova geração de jornalistas não seja uma geração que produz fakes informações”, diz Paulo Giraldi.

 

O livro

O professor contextualizou sobre os motivos que o levaram à publicação de obras literárias sobre a imprensa local.

 

“Quando cheguei aqui em 2016 os alunos reclamavam que não tinham materiais para estudar sobre jornalismo na Amazônia, então nós produzimos esse material. A comunicação não se cria e é importante conhecer quem são os pioneiros”, disse Paulo Giraldi.

 

Mulheres

Sobre a participação de mulheres no jornalismo, ele disse ser um diferencial.

 

“Porque se voltar para as mulheres no jornalismo? Porque as mulheres estão fazendo igual e até melhor o trabalho jornalístico, e é importante que o docente veja isso que o jornalismo está disposto a trabalhar por uma comunicação democrática”, diz o professor sobre o livro “Mulheres no Rádio”


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