Cidades

Professores fazem ato em defesa da carreira e da educação pública de qualidade

Concentração acontece a partir das 8h em frente à secretaria de Educação, na Avenida FAB, com a participação de várias categorias de servidores.


A diretoria do Sindicato dos Servidores da Educação (Sinsepap) liderada pela presidente Kátia Cilene anunciou na manhã desta terça-feira (10) em entrevista exclusiva concedida ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) a realização de um ato público com a participação de várias categorias de servidores a partir das 8h, em frente à secretaria de estado da Educação (Seed). Segundo ela, o movimento tem como objetivo protestar contra perdas salariais, parcelamento dos salários, perdas de direitos conquistados a partir da Constituição Federal de 1988 e em defesa da carreira e da educação pública de qualidade.
“Estamos convidando todas as categorias de servidores para um grande ato público que faremos a partir das 8h da manhã, em frente à Seed, em alusão ao Dia do Professor, que será no dia 15 de Outubro, em defesa democracia, da educação pública, da qualidade de vida dos professores, e em protesto contra o parcelamento de salários, das perdas salariais e das conquistas que tivemos a partir da Constituição de 1988”, conclamou Kátia Cilene.
Secretário geral do Sinsepeap, Otávio Brito também falou sobre o movimento: “Durante toda a semana nós estamos discutindo e buscando soluções para os problemas que não apenas o professor enfrenta como também todas as categorias de servidores; queremos respostas imediatas, porque mesmo diante de toda a precarização da escola publica, dos salários parcelados e congelados, nós estamos fazendo nossa parte, estamos nas escolas, nas salas de aula; falta os governantes fazerem a sua parte; por isso estamos fazendo o chamamento público para o ato de amanhã, que também é em defesa da carreira profissional da educação e contra as imposições da Seed, como a Instrução Normativa nº 02 que quer aumentar a carga horária de trabalho sem aumentar o salário, com o que não concordamos.
Kátia Cilene lembrou o que chamou de “situação aflitiva” dos aposentados: “Nossos direitos estão sendo retirados de forma absurda o tempo todo, que atinge todas as categorias de servidores ativos e inativos, como resultado de uma carga do capital em cima do governo, dos deputados e senadores; estamos sofrendo esse ataque brutal desde a promulgação da Constituição de 1988; ontem discutimos a situação dos inativos com vários aposentados, sobre a defasagem salarial e o desrespeito aos 30 anos de atividade profissional na educação; esses trabalhadores lá atrás nem recebiam salário digno e agora precisam do salário para sobreviver e não têm; eles pediram para que nós realizemos um seminário, e nós vamos fazer, mas os nossos advogados já estão elaborando uma tabela para conversarmos com a Amprev. Precisamos garantir salários dignos para que os professores possam se manter na aposentadoria, e isso faz com que os servidores inativos fiquem angustiados  e depressivos. Nós temos que buscar os meios para que o Estado garanta a qualidade de vida desses profissionais”.

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