Cidades

Profissionais da Clínica-Escola Coração Azul são capacitados com novos métodos

Ensino estruturado utiliza recursos visuais para realizar intervenções ainda mais eficazes.


Ao longo desta semana, os profissionais da Clínica-Escola Coração Azul participam de uma capacitação em novas metodologias de atendimento, baseadas em conceitos internacionais, utilizando recursos visuais como figuras e símbolos, para orientar a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Todos da equipe do centro passam pela formação, que conta com aulas práticas e teóricas.

A terapeuta ocupacional, Carol Beckmann, é uma das instrutoras da capacitação. Ela ressalta que o objetivo da formação é promover a autonomia e independência dos estudantes com TEA atendidos pelo centro. “A pessoa com autismo tende a aprender melhor a partir de informações visuais. Quando a gente estrutura o ambiente para que ele se comunique com a criança, a gente tem uma maior adesão às atividades. O ensino estruturado beneficia o processo de aprendizagem em diversos níveis”, ressalta a profissional.

Todos os profissionais do centro que atuam diretamente com os estudantes participaram da formação, dos nutricionistas aos educadores físicos.

A terapeuta ocupacional da Clínica-Escola, Bianca Saavedra, foi uma das profissionais que participaram da formação e conta que o método de ensino estruturado facilita bastante a rotina, tanto do estudante quanto do clínico que o atende. “Acredito que esse tipo de formação é muito importante para os profissionais, pois esse é um público que necessita de um olhar mais cuidadoso. Nós, profissionais da saúde, precisamos sempre nos atualizar para que possamos atender o público cada vez melhor”, relata a terapeuta.

 

Coração Azul
A Clínica-Escola Coração Azul é o primeiro centro educacional e ambulatorial especializado em crianças autistas da capital. A unidade conta com uma equipe multiprofissional de atendimento especializado, composta por odontólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e entre outros, garantindo a extensão da rede de proteção e acolhimento no contraturno escolar.

O centro atende cerca de 200 crianças de todos os níveis escolares ofertados pela rede municipal, do maternal ao 5° ano. O critério utilizado para a seleção foi a maior situação de vulnerabilidade.


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