Cidades

Projeto de Inclusão Produtiva certifica 700 mulheres

Cerca de 700 beneficiárias do programa Renda para Viver Melhor receberam o certificado de conclusão do projeto Inclusão Produtiva, no auditório do Sebrae, durante a programação do Encontro de Mulheres Empreendedoras, que celebrou o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. Das participantes, quatro mulheres foram escolhidas para representar as demais no ato de certificação simbólica. Entre […]


Cerca de 700 beneficiárias do programa Renda para Viver Melhor receberam o certificado de conclusão do projeto Inclusão Produtiva, no auditório do Sebrae, durante a programação do Encontro de Mulheres Empreendedoras, que celebrou o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino.

Das participantes, quatro mulheres foram escolhidas para representar as demais no ato de certificação simbólica. Entre elas, Helena Patrícia Nascimento, 45 anos, mãe de quatro filhos e beneficiária do Renda há um ano.
Ela contou que o projeto a ajudou com a depressão, adquirida após a morte da mãe. Atualmente, Helena se redescobriu no artesanato, confeccionando e comercializando quadros de diversos materiais, como papelão, EVA, PETs, entre outros.

“Costumo dizer que essa experiência foi minha salvação. Resgatei habilidades, como o artesanato e a paixão pela fotografia, e, agora, já reabilitada emocionalmente, quero crescer ainda mais no ramo do empreendedorismo”, comemora.

Marta Regina Gomes, 33 anos, também conta com o auxílio do benefício social para manter o filho de 7 anos. Segundo ela, nos encontros do projeto Inclusão Produtiva sua visão se abriu para a possiblidade de uma renda própria e ajuda no sustento de sua família.

“Não quero depender do benefício social, mas, quero ter minha própria renda para viver e oferecer uma melhor qualidade de vida para minha família e para a comunidade onde vivo”, enfatizou.

O projeto Inclusão Produtiva foi realizado em parceria com o Sebrae/AP, por meio do programa Aqui Tem Sebrae, e a Assembleia Legislativa do Amapá, através do projeto Caminho Empreendedor, de autoria da deputada estadual e presidente da Comissão de Empreendedorismo da Alap, Marília Góes.

A deputada palestrou sobre empreendedorismo, e falou que a diferença entre homens e mulheres, quando empreendem, é que 90% retorna para a sociedade, quando a mulher empreende, enquanto que, quando são homens, o retorno cai para 40%.

“Não é feminismo, é estatística. É caraterística da mulher pensar no coletivo, pois, quando ela gera renda, ela gera, tanto para sua casa quanto para sua comunidade, oferecendo oportunidade de emprego para as outras pessoas. E esse é nosso alvo: que todas as mulheres possam empreender além da necessidade, visualizando a oportunidade”, frisou Marília.


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