Esportes

1ª edição da Copa Nacional de Futebol Quilombola terá apoio da CBF

A iniciativa da CONAQ pretende organizar torneios masculinos e femininos em 24 estados para escolher os representantes da competição nacional


 

A CBF será parceira da primeira Copa Nacional de Futebol Quilombola. Na sexta-feira (3), o secretário nacional do Ministério da Igualdade Racial, Ronaldo Santos, apresentou ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o projeto da competição, que envolverá comunidades quilombolas de todo o país. A iniciativa da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) pretende organizar torneios masculinos e femininos em 24 estados para escolher os representantes da competição nacional. Apenas Roraima, Acre e Distrito Federal estão fora da Copa por não terem comunidades quilombolas.

 

“A CBF será parceira desta competição nacional, que envolve 24 estados onde vivem os quilombolas. A CBF tem o compromisso de apoiar a inclusão de todos os brasileiros ao futebol e não poderia ficar de fora deste evento. Será uma competição marcante”, afirmou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

 

A Copa Nacional de Futebol Quilombola já conta com a parceria do Ministério da Igualdade Racial, do Ministério do Esporte, da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e da ONG Uma Gota no Oceano.

 

Os quilombos surgiram na época da colonização brasileira como resposta à violência praticada pelos portugueses e por seus descendentes contra os negros que foram trazidos à força para o Brasil, vindos da África. Os primeiros registros desse tipo de formação datam da década de 1570.

 

O Brasil tem 1,2 milhão quilombolas, segundo o Censo 2022. Pela primeira vez na história, a pesquisa do IBGE identificou os quilombolas e as suas caraterísticas no Brasil, incluindo quantos são e onde vivem.

 

O levantamento mostrou que 68,2% dessa população moram no Nordeste, o que equivale a 905,4 mil pessoas.

 

“Existe no Brasil um vazio de informação, então, entendemos que o futebol é uma das grandes ferramentas de comunicação positiva para que o Brasil conheça ainda mais essas comunidades”, completou Ronaldo Santos.

 

Fonte: CBF

 


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