Nota 10

Artista visual do Amapá participa do projeto “Fricções” no Sesc Ipiranga

A jovem Ana Valéria, que é moradora da comunidade quilombola do Curiaú, desenvolve sua obra voltada para distintas vertentes da cultura negra por meio da expressão corporal e da memória.


A artista visual e pesquisadora amapaense Ana Valéria Ramos participará com a performance “Negro É Meu Corpo Ancestral” do projeto “Fricções”, que ocorre durante no Sesc Ipiranga, no estado de São Paulo. Seu trabalho será apresentado nos dias 12 e 13 de maio, no consagrado espaço de cultura paulista.

A jovem Ana Valéria, que é moradora da comunidade quilombola do Curiaú, desenvolve sua obra voltada para distintas vertentes da cultura negra por meio da expressão corporal e da memória. O espetáculo tem duração de 30 minutos e trabalha as artes “afro-brasileira/afro” e “amazônica/amapaense”.


O projeto “Fricções” é uma série de espetáculos, intervenções, performances, residências e oficinas que tratam da diversidade por meio de diferentes linguagens e formatos. A iniciativa busca friccionar linguagens artísticas para tratar de temas centrais como “Resistências e Existências em Rede” e “Diversidade e Direitos Humanos”.

Nos meses de maio e junho, o projeto apresenta o recorte “Negritudes”, que trata da objetificação e mercantilização do corpo da mulher negra, ancestralidade, candomblé, além de reafirmar o espaço para diversidade dos estilos tradicionais e contemporâneos de danças de origens africanas e afro-americanas.

A artista e suas referências – Valéria Ramos é formada em artes visuais pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) e integra o grupo de pesquisa e extensão Ewê. A jovem artista pesquisa sobre arte afro-brasileira e sobre a cultura nas casas tradicionais de matriz africana. Realiza também estudos sobre o marabaixo e o batuque na comunidade através da história oral, por pesquisas feitas através de registro das histórias contadas pelos “pretos velhos”.


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