Política

“A Previdência só arrecada bem numa economia aquecida”, diz Antônio Elias

Para o mestre em Economia e Ciências Políticas, o Brasil precisa melhorar o setor econômico para ter uma boa Previdência Social.


Douglas Lima

Da Redação

 

“O Brasil precisa melhorar a sua economia; só assim poderá melhorar a Previdência Social”. A opinião foi dada na manhã desta sexta-feira, 12, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), pelo ex prefeito de Mazagão e mestre em Economia e Ciências Políticas, Antônio Elias, formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

No programa radiofônico, Elias disse ter dúvidas sobre a pretensão do governo federal de economizar, com a Reforma da Previdência, R$ 900 bilhões em dez anos. “Não é assim que este assunto pode ser pensado. Temos que ver a conjuntura. A Previdência só arrecada bem numa economia aquecida, o que não ocorre no Brasil, onde tem muita gente desempregada”, analisou o entrevistado.

A Reforma da Previdência foi aprovada, ontem, em primeiro turno, pela Câmara Federal. Para Antônio Elias, por depender ainda de votação em segundo turno, entre os deputados, e de análise e votação no Senado, muita coisa do que já está aprovado por ser mudada e outras coisas podem entrar.

Em linhas gerais, o entrevistado mostrou como se comportaria, em alguns pontos, a Previdência Social do país, pelo que ontem passou na Câmara dos Deputados: Para receber aposentadoria integral, o homem precisa ter 65 anos de idade e 40 de serviços; a mulher, 62 anos e 35 de serviços.

Antônio Elias mostrou que em virtude dos estados e municípios terem ficado de fora da Reforma da Previdência, a aposentadoria de seus servidores têm que ser processadas pelo seu respectivo Poder Legislativo, até mesmo na questão dos policiais civis e militares, uma vez que a Reforma em trâmite no Congresso Nacional trata apenas da aposentadoria de policiais federais.


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