Política

Auxílio à saúde pública estadual levanta polêmica e é vetado em sessão concorrida na Alap

Célio Alício Da Redação A sessão ordinária ocorrida na manhã de terça-feira (25) gerou um acalorado debate entre os parlamentares por conta do Projeto de Lei 013/2019, que autoriza o governo estadual a conceder Crédito Especial ao Orçamento Vigente, no valor estimado de R$ 10,7 milhões, para o pagamento de tarifas bancárias. Nesse sentido, um […]


Célio Alício
Da Redação

A sessão ordinária ocorrida na manhã de terça-feira (25) gerou um acalorado debate entre os parlamentares por conta do Projeto de Lei 013/2019, que autoriza o governo estadual a conceder Crédito Especial ao Orçamento Vigente, no valor estimado de R$ 10,7 milhões, para o pagamento de tarifas bancárias.

Nesse sentido, um bloco parlamentar composto pela deputada Cristina Almeida (PSB) e os deputados Dr. Furlan (PTB), Dr. Victor Amoras (REDE), Junior Favacho (DEM) e Paulo Lemos (PSOL), favoráveis à aprovação do PL em questão, protocolaram uma Emenda Modificativa destinando R$ 6 milhões para o Fundo Estadual de Saúde, visando o pagamento dos vigilantes, cujos vencimentos encontram-se atrasados há seis meses, e a conclusão da obra e dos serviços do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA).

Após a rodada de discussões favoráveis e contrárias à emenda modificativa, a maioria dos deputados se posicionou contra a proposta, apesar dos argumentos consistentes colocados pelos deputados proponentes em relação aos enormes prejuízos que, somados aos já existentes, agravarão ainda mais a trágica situação em que se encontra a saúde pública no estado do Amapá e que vem sendo objeto de crítica veemente por alguns dos deputados.

A deputada Cristina Almeida, que reiteradas vezes tem cobrado do executivo estadual a responsabilidade pelo caos na saúde pública local, elevou o nível do debate ao acentuar o caráter de urgência em relação ao encaminhamento dos problemas do HCA e dos vigilantes com salários atrasados.

“Não tenho outro posicionamento a tomar a não ser me colocar ao lado dos pares que se sensibilizam com o drama das pessoas atendidas de forma ineficiente nas unidades de saúde, bem como de trabalhadores como os vigilantes, que não têm culpa pelo atraso nos seus vencimentos”, concluiu a parlamentar.


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