Política

Comissão discute áreas de zooneamento ecológico

O ZEE, é um estudo que vai definir a vocação econômica das áreas disponíveis e servirá de instrumento para direcionar os investimentos dos governos e de outras instituições ligadas ao setor produtivo.


Representantes dos órgãos envolvidos na elaboração das áreas de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) no Amapá foram ouvidos pelos membros da Comissão de Agricultura e Abastecimento (CAB) da Assembleia Legislativa. A participação deles atende a uma recomendação do deputado Jesus Pontes (PTC).

O ZEE, é um estudo que vai definir a vocação econômica das áreas disponíveis e servirá de instrumento para direcionar os investimentos dos governos e de outras instituições ligadas ao setor produtivo.

No Estado, o grupo de trabalho do ZEE do cerrado amapaense é coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec), e tem como integrantes as secretarias estaduaid da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), do Meio Ambiente (Sema), de Desenvolvimento Rural (SDR), e dos Institutos de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (Imap), de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) e Estadual de Florestas (IEF), além de contar com a cooperação técnica de equipes da Embrapa Amapá e Embrapa Amazônia Oriental (Pará).

De acordo com o secretário da Seplan, Eduardo Tavares, o projeto vem sendo discutido desde 1991. “Durante este período, 90% dos estudos foram concluídos, e os 10% restantes têm um prazo de três anos para finalizar; e assegura que a conclusão desse estudo significa oportunidades financeiras para o agricultor”, informou o secretário, que explicou que o ZEE é um instrumento de planejamento e o impacto é direto na economia do Estado.

Na avaliação do deputado Jesus Pontes, a não aprovação do ZEE provocou um atraso de duas décadas no desenvolvimento do Estado. “A irresponsabilidade de alguns, tem causado sofrimento a 50% da população abaixo da linha da pobreza no Amapá. Ou seja, desse total cerca de oito pessoas estão morrendo de fome em algumas regiões do interior do Estado”, criticou o parlamentar, se referindo ao parecer apresentado por ambientalistas contrários ao desenvolvimento econômico por meio do agronegócio.

A deputada Cristina Almeida (PSB), questionou o secretário da Sema, sobre a possibilidade de haver uma interversão da Assembleia Legislativa, quanto a busca de recursos para finalizar o processo. “Temos uma dotação orçamentária aprovada no valor de 5 milhões para concluir o projeto”, informou Eduardo Tavares.


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