Cristina Almeida destaca participação feminina na política durante encontro internacional de mulheres
Os direitos reprodutivos e marcos legais também foram salientados.
Com o tema “Representação das Mulheres no Executivo e Legislativo do Brasil e da América”, a procuradora da mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (Alap), deputada Cristina Almeida (PSB), discorreu sobre o assunto no IV Encontro Internacional de Mulheres Socialistas, que reuniu representantes do Brasil, Chile, Uruguai, México, Venezuela, Peru, Bolívia, Paraguai, Equador, Panamá e Colômbia.
O evento, sediado no RJ, trouxe em seus painéis de debates uma análise da situação das mulheres nos diferentes países do continente, bem como a troca de experiências e políticas públicas de êxito.
Cristina Almeida destacou os desafios enfrentados pelas mulheres, que aos poucos vêm vencendo barreiras. Como exemplo, a deputada citou a conquista da participação feminina no parlamento estadual, com a maior bancada feminina do Brasil, o Congresso, onde foram eleitas sete senadoras, sendo que assumiram doze mulheres, e 77 deputadas federais.
A explanação seguiu com a campanha “Educar para Combater o Feminicídio”, que iniciou em seu mandato por meio do Gabinete Itinerante, firmando parcerias com idealizadores de aplicativos que combatem a violência contra a mulher e a realização de atendimento jurídico.
Posteriormente, a campanha passou a ser trabalhada pela Frente Parlamentar de Prevenção da Violência Contra a Mulher e pela Redução do Feminicídio, propositura de sua autoria, com intuito de expandir o projeto para todos os municípios do estado do Amapá, obtendo assim resultados satisfatórios, como implantação de delegacias, intensificação de ações em conjunto com instituições estaduais, judiciais e municipais, destinação de tornozeleiras eletrônicas para agressores de mulheres, entre outros.
A parlamentar também citou a importante articulação de deputadas estaduais e federais, que conseguiram implantar a Procuradoria Especial da Mulher no Amapá, ambas atuando de forma intensiva contra todos os tipos de violência às mulheres e pela garantia de direitos.
“No contexto histórico em que vivemos, é necessário uma forte coesão entre as mulheres para fortalecer os trabalhos de implementação de políticas públicas, enfrentar e superar as iniquidades raciais e de gênero a fim de ajudar a estabelecer uma sociedade mais democrática”, ressaltou Cristina.
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