Política

Demógrafo do IBGE diz que o melhor conselho, hoje, é “enriquecer antes de envelhecer”

Eustáquio fez ver que depois dos anos 1970 as mulheres brasileiras passaram a ter menos filhos, porque a perspectiva de vida aumentou e então puderam se preocupar com a educação deles e também a pensar mais nelas.


“O melhor conselho que se pode dar, hoje, é enriquecer antes de envelhecer”. A expressão é óbvia, mas é imensamente profunda em se tratando do momento demográfico em que o Brasil vive.
Quem assim pensa é o demógrafo e economista do IBGE, professor José Eustáquio Diniz Alves, que à noite desta quinta-feira, 17, deu entrevista no programa Café com Notícia (Rádio Diário FM 90,9), depois de palestrar no encontro de prefeitos eleitos e reeleitos, no Sebrae-AP.

site-gus2Eustáquio fez ver que depois dos anos 1970 as mulheres brasileiras passaram a ter menos filhos, porque a perspectiva de vida aumentou e então puderam se preocupar com a educação deles e também a pensar mais nelas.

Antes, lembrou o demógrafo, as mulheres tupiniquins tinham no mínimo seis filhos, em decorrência da mortalidade ser alta no país, e elas terem que conviver com a perda dos seus rebentos.
O professor José Eustáquio Diniz Alves observou que todos os países hoje bem desenvolvidos souberam usar bem o bônus em vez do ônus no que tange à demografia.

O funcionário do IBGE alertou que o Brasil tem, em média, até 2030 para se aproveitar do melhor momento demográfico pelo qual passa em relação à toda a sua história.

Ele desenha o ‘melhor momento demográfico” como este período em que o Brasil tem mais gente em idade produtiva, do que crianças e idosos. Daqui a 15 anos, mais ou menos, isso vai se inverter, então chegará o ônus da demografia.

Mas para o Amapá o professor deu uma ajudazinha. Disse que, pelo estado ter jovializado a sua população um pouco depois dos outros estados, o ônus demográfico só chegará por volta do ano 2040.


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