Política

Dílson Borges retoma andanças por Mazagão, mas não confirma se é candidato a prefeito

Atual titular da Secult reconhece que cometeu erros pontuais, em especial no que diz respeito ao atraso no pagamento de funcionários no final do mandato, mas destaca grande número de obras executadas gerando emprego e renda no município.


Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (11) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), o ex-prefeito de Mazagão, Dílson Borges (MDB) reconheceu que cometeu erros pontuais que culminaram com sua não reeleição ao cargo, em especial no que diz respeito ao atraso no pagamento de funcionários no final do mandato, mas destacou o grande número de obras executadas gerando emprego e renda no município.

Perguntado sobre a razão de ele estar sendo visto ultimamente de forma recorrente em Mazagão, depois de um período de ausência após o resultado das eleições municipais, onde não logrou êxito de se reeleger, Dílson Borges negou qualquer objetivo eleitoral, afirmando que possui uma relação muito forte com o município e sempre os muitos amigos que ali moram. “Nada de política, porque política ainda está um pouco distante, só no ano que vem, e ainda não tem nada certo; por enquanto são apenas conversas com amigos, com grupos e segmentos; a nossa vida é política, mas assegurou que ainda não há nada definido para o pleito eleitoral do ano que vem”, desconversou.

Instado a comentar sobre o insucesso eleitoral nas eleições de 2014, considerando o grande número de obras que executou durante o mandato, Dílson Borges considerou que se tratou de conjuntura política, e reconheceu que praticou erros pontuais. Quanto ao atraso de dois meses no pagamento do funcionalismo, ele disse que não foi determinante para a derrota. “Uma gestão é muito complexa; às vezes a gente não consegue mensurar as expectativas da população; diziam antes que entrava e saia prefeito e nada foi feito, conseguimos trabalhar forte na infraestrutura, avançamos muito, mas a população pensou de outra forma”.

Distrito Industrial e Portuário
Dílson Borges destacou o início da implantação do Distrito Industrial e Portuário (DIP) de Mazagão como um dos grandes desafios da sua gestão: “Nós iniciamos o Distrito Industrial e Portuário, que é um grande projeto; começamos as tratativas com a Agência Amapá, o governo do estado, que será instalado em uma área muito grande, que pela dimensão dá pra fazer qualquer projeto; a área portuária de Santana é limitada, não tem como crescer, e em Mazagão o acesso é pelo rio e por terra; e ainda tem o projeto do deputado Cabuçú Borges (MDB) estendendo a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana para Mazagão, já visando a instalação do DIP; é de trabalhos como esse que Mazagão e o Amapá precisam. Além disso, enquanto há candidatos que oferecem empregos, nós fizemos isso, com a contratação de mais de 900 pessoas para trabalharem na área de infra-estrutura”.

Para o ex-prefeito, o desenvolvimento de Mazagão também passa pela exploração racional de recursos minerais: “Mazagão é uma região muito rica em minérios e madeiras, impondo-se a exploração de forma sustentável, claro; o Maracá é um grande assentamento, tem riquezas gigantescas e isso tem que ser trabalhado pelo governo federal; tem muito ouro no Vila Nova em uma área muito extensa. E essas riquezas têm que ser exploradas para garantir o desenvolvimento”.


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