Política

Estatístico prevê quebra da Amprev, em 2030, se dívida do governo continuar

Adrimauro Gemaque fez comentário com base em relatório do Tribunal de Contas local.


O estatístico do IBGE-Amapá, Adrimauro Gemaque, com base em relatório do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP), previu, na manhã dessa quinta-feira, 20, no rádio, que se a Amapá Previdência (Amprev) continuar endividada inevitavelmente em 2030 ela não terá mais condições de funcionar.

Adrimauro se posicionou a propósito de declarações do presidente estadual do PT, ex prefeito de Santana Antônio Nogueira, que no programa LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9) falava sobre movimento que o partido faria à tarde contra o governo Temer e as reformas previdenciária e trabalhista.

O estatístico observou que a reforma trabalhista era preciso por proteger várias atividades profissionais não previstas na Consolidação das Leis do Trabalho

“Algumas atividades profissionais não estão previstas na CLT porque as economias mudaram, como os nossos catadores de açaí, de castanha, os ribeirinhos como um todo, que vivem desprotegidos de qualquer lei; as pessoas das atividades sazonais no sudeste do Brasil, aqueles que trabalham na colheita da cana, os catadores de café no Espírito Santo também estão desprotegidos; a reforma é imprescindível para acabar com as sequelas e a miserabilidade que existem no país”, disse Adrimauro Gemaque.

O estatístico observou que o desenvolvimento passa pela modernidade: “Temos que avançar. Muita gente é contra as reformas, hoje, como os organismos sindicais que foram braços do PT, como a CUT, que controla o PT, mas é importante destacar que não se chega ao desenvolvimento sem modernidade. Temos que avançar no Brasil, nos modernizar; é só ver a situação da quase totalidade dos estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, que está de pires na mão. Se não fizer essas reformas os estados vão quebrar”, previu Adrimauro, para citar relatório do Tribunal de Contas do Amapá (TCE-AP) que mostrou que o estado deve um bilhão de reais para a Amprev. “Se permanecer assim, de acordo com o TCE, a Amprev quebra no ano de 2030”, finalizou.

 


Deixe seu comentário


Publicidade