Política

Investidores internacionais estudam infraestrutura portuária e mineração do Amapá

Governador recebeu os empresários dizendo que busca investidores com expertise para integrar portos com a ferrovia que se encontra em recuperação judicial.


Representantes da Dubai Ports no Brasil, uma das maiores empresas portuárias do mundo, estão no Amapá fazendo estudos de viabilidade econômica de investimentos em portos, ferrovias e no setor mineral. Os empresários foram recebidos nesta terça-feira, 30, no Palácio do Setentrião, pelo governador Waldez Góes, o vice-governador Jaime Nunes e técnicos da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Agência Amapá).
A Agência Amapá apresentou aos investidores o potencial mineral – setor que responde pelo maior volume de exportações do Estado – e as oportunidades de negócios com a Estrada de Ferro do Amapá que possui 195 km ligando o município de Serra do Navio ao Porto de Santana.

Atualmente desativada e em recuperação judicial, a Estrada de Ferro tem capacidade de transportar até 6,5 milhões de toneladas de ferro, 5 milhões de toneladas de manganês, 3 de toneladas de cromita e 25 milhões de toneladas de areia.

“Nosso objetivo é gerar emprego e oportunidade de negócios. Fazer com que o setor produtivo comece a ter a dinâmica e a credibilidade retomada, se configurando como um portal de entrada para o Amapá e para a Amazônia”, destacou o governador, ao dizer que busca investidores com expertise mundial para fazer a integração de portos com a ferrovia em uma plataforma para o escoamento do setor mineral e expansão para outros polos produtivos.

“Temos total interesse nessa integração entre os portos e a ferrovia. A localização do Amapá é perfeita. Só estamos aguardando a solução para o calado”, afirmou o presidente da Brasil Dubai Ports, Marcelo Schunez.

Sobre isso, o chefe do Executivo informou que a Marinha do Brasil já está com estudos avançados de batimetria do Calha Norte para aumento do calado possibilitando que os navios de grande porte possam aportar na região.


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