Política

João de Deus confirma renúncia como suplente de Ulysses Parente

O 1º suplente do vereador João de Deus (PSDB), confirmou na manhã desta sexta-feira (03), no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que não vai assumir a vaga de vereador que será aberta caso Ulysses Parente (PSDB) tenha o mandato cassado como consequência de sua condenação pelo Tribunal de Justiça (Tjap).



Segundo João de Deus, a renúncia se deve ao pouco tempo que resta de mandato (seis meses) e à falta de identidade partidária, considerando que o partido faz parte da base aliada do prefeito Clécio Luís (Rede).
“Reuniu as nossas bases ontem (quinta-feira), analisamos bastante a conjuntura política atual do estado e do próprio município de Macapá, fizemos projeções futuras e decidimos que assumir o cargo de vereador praticamente no final do mandato não seria conveniente, por dois fatores: primeiro, por restar apenas 180 dias para trabalhar, tempo insuficiente para colocar em execução os muitos projetos que temos para o Macapá; segundo, por conta da realidade política, considerando que o PSDB faz parte da base aliada do prefeito Clécio, que é nosso concorrente à prefeitura”, explicou.

Para João de Deus, que é pré-candidato à prefeitura de Macapá, a falta de definição do partido pelo qual vai disputar a eleição não é problema: “Temos um leque muito grande de opções, e temos até o dia da convenção para nos decidir, considerando que sou policial militar; estamos conversando com outros partidos e, apesar de ser jovem na política, fui muito bem votado nas duas eleições que concorri, tanto que conquistei a 1ª suplência de vereador em 2012 e fui o 20º candidato a deputado estadual mais votado em 2014, superando pelo menos quatro deputados com mais de 1 mil votos, como o deputados Kaká (Barbosa, presidente da Assembleia Legislativa), não tendo sido eleito por causa do coeficiente eleitoral”.
 
Renúncia
João de Deus tornou pública a sua renúncia à 1ª suplência do PSDB através de nota divulgada nas redes sociais nessa quinta-feira (03), abdicando, portanto, do direito de assumir a vaga que poderá ser aberta com a condenação à prisão do vereador Ulysses Parente pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). O mandado de prisão, ainda não cumprido, foi expedido em 24 de maio. O vereador foi condenado a cinco anos de reclusão em regime semiaberto pelos crimes de peculato, fraude à licitação e associação criminosa. De acordo com a defesa dele, recurso já foi interposto junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na nota, João de Deus explica o motivo da renúncia: “Torno público que abro mão da vaga de vereador de Macapá, considerando que teria apenas 180 dias para trabalhar. Sempre tivemos um projeto político coeso, de responsabilidade e que possa beneficiar verdadeiramente a população. Estamos em ano eleitoral. Dificilmente teria qualquer um de meus projetos aprovados”.
 
Com a renúncia de João de Deus, caso a vacância do cargo aconteça, assumirá a vaga o 2º suplente, Professor Rodrigo (PSDB), que obteve 1.957 votos nas eleições de 2012.

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