Política

Lucas Barreto diz que vai cobrar a exploração racional dos recursos naturais do Amapá

Pré-candidato ao Senado pelo PTB, ex-deputado também defende a distribuição proporcional de emendas aos municípios.


Em entrevista exclusiva concedida no início da noite desta sexta-feira (03) ao programa Café com Notícia (DiárioFM 90,9) apresentado pela jornalista e radialista Ana Girlene, o pré-candidato ao Senado pelo PTB, Lucas Barreto, afirmou que vai defender junto aos demais parlamentares a distribuição proporcional de emendas aos municípios. “Se o Itaubal, por exemplo, tem 3% da população, é justo que 3% dos recursos de emendas individuais e de bancada sejam direcionados para o município, com o objetivo de beneficiar diretamente a população”, justificou.

Com a homologação de sua pré-candidatura marcada para acontecer a partir das 16h deste sábado (4) na Orla de Macapá, por ocasião da convenção conjunta do PTB com o PDT, que tem como pré-candidato à reeleição o governador Waldez Góes, Lucas Barreto justificou o motivo de optar por disputar o Senado, e não ao Executivo, como já ocorreu em eleições passadas, quando teve expressivas votações.


“Esta é uma eleição atípica; nós vivemos uma grande crise em todo o Brasil e no Amapá não é diferente; de cada 10 reais do estado, 7 reais vêm do governo federal, por isso eu decidi buscar um mandato federal, para que, com o conhecimento que temos de todo o estado, possamos ter esses recursos chegando e sendo rateados proporcionalmente de acordo com a população de cada município. Boa parte dos recursos emendas parlamentares e de bancada ficam em Macapá, e muitas vezes nem contemplam o estado e nem o município, e queremos corrigir essa distorção”, defendeu.

Lucas Barreto não se mostrou otimista com relação ao Hospital Universitário que, está sendo construída pela Unifap com recursos de bancada: “É uma iniciativa louvável, mas entendemos que também precisa reforçar e ampliar a estrutura do estado, porque é claro que um hospital de média e alta complexidade vai desafogar a área de saúde, mas ainda vai precisar de 80 milhões de reais para equipar; e é preciso lembrar que hospitais universitários estão fechando no país por falta de recursos; vamos ter que debater não só isso, mas o Amapá como um todo”.


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