Ministério Público do Amapá elege lista para o cargo de procurador-geral de Justiça

O procurador de Justiça Márcio Augusto Alves e os promotores Ivana Lúcia Franco Cei e Afonso Gomes Guimarães foram os mais votados na eleição do Ministério Público do Amapá (MP-AP), para o cargo de procurador-geral de Justiça. Eles formam a lista tríplice entregue ao governador Waldez Góes (PDT), a quem caberá a nomeação em até 15 dias.

Promotores de Justiça Eder Abreu, Vinicius Carvalho e o PGJ Roberto Alvares, da Comissão Eleitoral e os promotores de Justiça Afonso Guimarães, Ivana Cei e o procurador de Justiça Márcio Alves que compõem a lista tríplice

Na eleição realizada nesta segunda-feira (5/12), Márcio Augusto Alves e Ivana Cei terminaram empatados com 54 votos (28,88%) do total, mas Alves ficou com o primeiro lugar por ser o mais velho. O terceiro lugar ficou com o promotor Afonso Guimarães, com 42 votos (22,48%). O promotor João Paulo de Oliveira Furlan obteve apenas 37 votos (19,79%). O total de votantes foi de 78, com 187 votos apurados.

Dos três mais votados, Márcio Augusto Alves e Ivana Cei já ocuparam o cargo de procurador-geral de Justiça por mais de uma vez.

Márcio Augusto Alves, tomou posse como procurador-geral em março de 2005, nomeado pelo governador Waldez Góes, a partir de lista tríplice. Em fevereiro de 2007, foi reconduzido ao cargo para o biênio 2007-2009.

Já Ivana Cei tomou posse como procuradora-geral de Justiça em março de 2011, nomeada pelo então governador Camilo Capiberibe (PSB). Um novo pleito a reelegeu para um segundo período, de março de 2013 a março de 2015.

O promotor de Justiça Roberto Álvares, atual procurador-geral, nomeado em dezembro de 2014 pelo então governador Camilo Capiberibe, não disputou a eleição para um segundo mandato, e disse que não gosta de continuidade no poder.

“O resultado aqui é fruto da vontade legitimada dos membros do MP-AP. Parabenizo aos integrantes da lista e ao promotor Furlan pelo desempenho e por terem se comportado com bastante diplomacia durante todo o processo eleitoral, pois quem ganha com isso é a democracia ministerial. Agradeço a todos os membros da comissão eleitoral pela tranquilidade e lisura do pleito. Tenho certeza que encaminhamos ao Executivo uma lis ta com nomes valorosos, cada qual com sua marca de trabalho e que saberão honrar a missão de conduzir a nossa instituição, caso venha ser indicado pelo governador”, manifestou Roberto Alvares.

De acordo com o artigo 10 da Lei Complementar 079/2013,  “A Procuradoria-Geral de Justiça, órgão executivo da Administração Superior do Ministério Público, tem por chefe o Procurador-Geral de Justiça.”