Morreu por volta das 20h desta terça-feira, 11, o empresário e político Jarbas Ferreira Gato, que desde 2013 estava doente, mas nas últimas duas semanas se encontrava na UTI da Unimed e Macapá. Ele chegou a ter certa melhora antes de perecer vítima de parada cardíaca.
O corpo de Jarbas Gato está sendo velado no plenário improvisado da Assembleia Legislativa do Amapá, no Centro de Convenções ‘João Batista de Azevedo Picanço’. O sepultamento ocorre às 17h no cemitério São José. Viúvo de Verônica Gato, ex Miss Amapá, Jarbas foi pioneiro no então território federal dos ramos de transporte coletivo, atividades de táxi e comercialização de combustíveis.
Em respeito à morte de Jarbas, que também foi vereador de Macapá e deputado estadual, o prefeito Clécio Luís decretou luto de três dias no município. O movimento é grande no velório pela a importância que o empresário e político teve na história do Amapá, tanto na época de território federal como na atual fase de estado.
Jarbas Gato veio no Amapá, em 1950, procedente do Pará, chamado para ser jogador de futebol, em cuja atividade atuou pouco, uma vez que se empregou na Guarda Territorial, tendo como função dirigir o carro que transportava presos no então território federal.
Ao ganhar sozinho na Loteria Federal, Jarbas se tornou empresário, tendo sido o dono da primeira frota de táxi de Macapá e iniciado o transporte público coletivo. Pouco tempo depois, também ingressou no ramo de postos de combustíveis
Jarbas Gato foi vereador na década dos anos 1970. No Parlamento Municipal ele passou 20 anos. Foi deputado constituinte do então novel estado do Amapá, no início dos anos 1990.
Também desportista, torcedor do Botafogo, Jarbas foi presidente do Amapá Clube. Ainda foi um dos fundadores do maior bloco de sujos da região Norte, A Banda.
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