Política

Paulo Lemos declara apoio à greve dos servidores da Educação do Amapá.

O parlamentar não acredita que o Governo do Amapá (GEA) concederá reajuste e/ou compensará as perdas salariais da classe, cujo último aumento aconteceu no ano passado, e de forma linear, correspondente a 2,8%.


 

Com perdas salariais que ultrapassam 55,5%, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap) inicia greve nesta segunda-feira 26, pela manhã, com concentração na Praça da Bandeira. A classe possui ainda outras reivindicações, como combate ao assédio moral, reforma das escolas, dentre outras. O deputado estadual Paulo Lemos (PSOL), que também é professor efetivo do estado, garantiu apoio irrestrito ao movimento, durante sessão da Assembleia Legislativa.
O parlamentar não acredita que o Governo do Amapá (GEA) concederá reajuste e/ou compensará as perdas salariais da classe, cujo último aumento aconteceu no ano passado, e de forma linear, correspondente a 2,8%. Segundo a representante do Sinsepeap, Nilza Amaral, o sindicato se reuniu com representantes da Secretaria de Estado da Educação, na última segunda-feira, 20, no entanto, sem avanços.
“Nossa diretoria chegou a abandonar o encontro pois não vimos perspectivas para atender as reivindicações, que não param somente na questão salarial, mas também pedagógica, ética, estruturais de nossas escolas, além do fim do parcelamento de nossos salários”, pontuou a sindicalista.
Lemos afirmou em seu discurso que o governo tem condições para, pelo menos, iniciar um diálogo positivo com o Sinsepeap para tentar encontrar uma maneira de começar a negociar a reparação das perdas salariais. O deputado apresentou dados do repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Os números mostram crescimento na transferência dos recursos federais ao Amapá, portanto, possibilidade de sanar a questão salarial da categoria.
“E é esperado que o estado receba até o fim de maio, um volume de R$ 60 milhões a maior de FPE. O governador Waldez Góes já anunciou que fará a prestação do que já foi arrecadado, estamos na expectativa disso, mas não pode mais afirmar que houve queda no repasse constitucional, de forma sistemática. Percebemos apenas um déficit, ocorrido em janeiro. Portanto, é necessário e urgente negociar as reivindicações dos servidores da educação e de prestar contas da receita estadual a nós parlamentares, e à população”, considerou Lemos.


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