Política

Por iniciativa de Davi, Macapá sedia seminário da Marinha sobre navegação na Barra Norte

O objetivo é discutir e apresentar estudos sobre a lama fluída para aumentar o volume de cargas transportadas e fortalecer a economia, já que o Amapá tem um dos principais portos para o escoamento de grãos


Em Macapá, no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nesta terça-feira (23), autoridades em navegação de todo o Brasil participam do seminário “Aspectos Gerais da Navegação em Lama Fluida e sua aplicabilidade no Arco Lamoso da Região da Barra Norte do Rio Amazonas”, de iniciativa do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), junto à Marinha do Brasil.

O objetivo é discutir e apresentar estudos sobre a lama fluída para aumentar o volume de cargas transportadas e fortalecer a economia, já que o Amapá tem um dos principais portos para o escoamento de grãos, localizado no município de Santana.


A Barra Norte do Amazonas tem grande importância estratégica para a exportação de grãos oriundos do Centro-Oeste do Brasil.

“A Marinha sabe das potencialidades que o Amapá pode servir ao Brasil, e essa é uma das minhas prioridades, incluí-lo no mapa da logística nacional e conseguir um comprometimento da nossa Marinha com essa causa. O reconhecimento da importância desse seminário é o marco inicial de uma nova etapa na rota de desenvolvimento do nosso estado”, destacou Davi.


O comandante da Marinha do Brasil, Ilques Barbosa Júnior, destacou a iniciativa do presidente do Senado para a realização do seminário.

“Seguindo a orientação do Chefe do Legislativo, agilizamos a nossa participação nesse seminário, pois foi Davi Alcolumbre quem levantou a necessidade de aprimoramento da navegação de lama fluida aqui no Amapá e pediu que trouxéssemos à população nossa visão para discutir caminhos a fim de aumentar a capacidade de cargas na região ”, destacou o comandante.

Há uma forte relação da economia do Amapá com o tráfego hidroviário de cargas, minérios e produtos, em relação a outros estados – principalmente aqueles cujos portos compreendem o Arco Norte composto pelo Amapá, Maranhão, Roraima, Amazonas e Pará –  e que precisam ser fiscalizados e avaliados pela Marinha e outros órgãos do setor.


O domínio técnico, aliado à prática segura da navegação em lama fluida, pode proporcionar significativa redução do custo logístico do país e um melhor escoamento da produção.

“Poucos centímetros de aumento no calado dos navios significam milhares de toneladas adicionais de carga dentro das embarcações que atracam nos portos; milhares de toneladas significam milhões e milhões de reais, e mais do que isso, significam dinamismo econômico, mais emprego, mais renda, desenvolvimento e progresso” – defendeu Alcolumbre.

Saiba mais: 
Lama fluida –  A lama fluida é um fenômeno que ocorre nas regiões da Amazônia, que fica abaixo da lâmina d’água e torna difícil a navegação. Segundo a Marinha do Brasil, a intenção é trazer para o Amapá estudos sobre as áreas de lama fluidas que podem ser aproveitadas para navegação, aumentando assim, o calado dos navios (parte da embarcação que fica submersa) no Rio Amazonas.

Também participaram da abertura do seminário os senadores Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto; o governador do Amapá, Waldez Góes; o prefeito de Macapá, Clécio Luís; o deputado federal, André Abdon.

O evento que acontece no Sebrae de Macapá, no bairro Laguinho, e encerra nesta quarta-feira, dia 24 de julho.


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