Política

Pré-candidato da Rede, Lucas Abrahão e suas propostas para o governo estadual

Lucas, 29 anos, é o candidato mais jovem na disputa governamental.
Já disputou duas eleições a federal: em 2014 pelo PSD (7.278 votos) e em 18 pela Rede (8.609 votos), nessa última tornando-se 1º suplente.


Railana Pantoja
Da Redação

 

Lucas Abrahão, 29 anos, pastor, bacharel em Relações Internacionais (Unifap) e professor de cursinho preparatório, é a aposta da Rede Sustentabilidade no Amapá para disputar o governo estadual em 2022. Em 2018, na mais recente intervenção, Lucas foi candidato a deputado federal e teve 8.600 votos, tornando-se primeiro suplente.

Na manhã desta quarta-feira (9), o pré-candidato participou do programa Luiz Melo Entrevista (Diário FM 90,9) e falou sobre algumas de suas propostas de gestão, caso seja eleito.

 

Diário- Você é, até o momento, o candidato mais jovem. É um tremendo desafio, obviamente. O que pensa para a juventude?

Lucas – A juventude amapaense está passando por, pelo menos, 4 grandes problemas.

 

A sociedade amapaense está com fome, com medo, doente e desempregada. A juventude vive um apagão, mas não só aquele de 2020, vive um apagão que se perpetuou e continua tirando esperança e sonhos, fazendo com que muitos jovens arrumem as malas e sigam para outros estados. Falta oportunidade, o desemprego está afetando todo mundo.

O que eu tenho para dizer à juventude e a todos é que nós já detectamos os problemas e precisamos enfrentá-los.

 

Diário- O jovem amapaense tem ido embora para adquirir mais conhecimento ou mais precisamente por falta de emprego?

Lucas – Esse fluxo migratório dos anos 2020 é diferente do que ocorreu nos anos 80 e 90, quando o jovem amapaense saía para o Pará, Rio de Janeiro e São Paulo para estudar. Agora não é esse o fluxo, o que está acontecendo são pessoas indo atrás de emprego, empregos esses que não remuneram muito bem. Mas, quando converso com esses jovens que foram embora, além do emprego eles relatam a busca por qualidade de vida. Precisamos renovar a esperança do amapaense, nosso lugar é bom.

 

Diário- E o que você pensa em fazer para mudar isso?

Lucas- Eu faço parte de um grupo muito bem preparado, que é do senador Randolfe, onde tem histórico de muito trabalho. Além disso, tem gente muito boa no nosso entorno, então, estou me cercando de pessoas experientes. A minha juventude, a garra e a vontade, junto com a experiência de pessoas ao nosso redor, pode e vai surpreender o Amapá. Se for a vontade de Deus e do povo, a gente vai fazer o melhor governo que o estado já viu.

Diário- O fato de ser novo e talvez inexperiente atrapalha?

Lucas – Não. O novo é bom e é isso que as pessoas estão procurando. Não acredito que a eleição já está dada e polarizada, acredito que ainda tem muita gente buscando uma opção. Talvez quem esteja ouvindo hoje pela primeira vez o Lucas, tenha a curiosidade e pense “era isso que eu queria, novidades, sem vícios das velhas práticas, cercado de gente experiente”. Estamos bem animados. O Amapá aposta em juventude, tanto que deu voto de confiança para o Randolfe quando ele tinha 24 anos.

 

Diário- Hoje se fala em eleição polarizada entre Clécio Luís e Jaime Nunes. Você seria uma terceira via?

Lucas- Vamos fazer todos os esforços para ser a segunda, para estar no segundo turno. Mas, eu quero dizer para aqueles que já tinham escolhido votar em Randolfe, que comecem a avaliar a nossa candidatura, nossas propostas. Acredito que o debate eleitoral até o momento estava morno, sem apontar os problemas. Falo isso de forma respeitosa. E a nossa candidatura vem para falar daquilo que é o Amapá real, sobre as dores e choros das pessoas.

 

Diário- Randolfe vai ser importante na sua campanha?

Lucas- Randolfe tem história política. Ele fez parte daquele grupo dos anos 90 que foi para a rua derrubar o Collor, depois se elegeu deputado estadual e ajudou a formatar uma novidade na política, o que culminou na eleição de Clécio em 2012. O espírito de renovação de 2012, na campanha de Clécio, é o que queremos agora em 2022. Acredito que ainda mais agora na posição que Randolfe está, sendo um elo entre o estado e um possível governo do presidente Lula, pode melhorar e muito o Amapá.


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