Política

PSC rebate acusação de falsificação feita pelo ex-presidente do partido no Amapá

Pedro DaLua disse estranhar o fato de que de 34 assinaturas do ex-deputado na procuração e na prestação de contas, e no edital de convocação para a convenção do partido, apenas a assinatura na procuração foi contestada.


Deputado estadual Pedro DaLua

Em resposta à acusação do ex-deputado Valdenor Guedes de que a assinatura dele foi falsificada pela atual direção do PSC para que o partido pudesse disputar as eleições gerais de 2018 no estado, o atual presidente da legenda, deputado estadual Pedro DaLua e o advogado Ribanes Nascimento de Aguiar afirmaram nesta terça-feira (06) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que as acusações são improcedentes e, ao contrário do que declarou Valdenor, o laudo da Polícia Federal aponta para a possibilidade de “autofalsificação”.

 

Pedro DaLua disse estranhar o fato de que de 34 assinaturas do ex-deputado na procuração e na prestação de contas, e no edital de convocação para a convenção do partido, apenas a assinatura na procuração foi contestada. “Quero negar categoricamrnrte essa tal falsificação que ele (Valdenor) propala nos meios de comunicação; inclusive ao contrário do que ele diz, o laudo da Polícia Federal não é conclusivo, e mesmo assim estamos impugnando, pedindo um novo laudo, porque aponta para a possibilidade de ter havido auto falsificação (a pessoa forjar a sua própria assinatura)”, pontuou.

 

Ainda de acordo com DaLua, a acusação coloca em dúvida o próprio primo dele, pastor Amadeu,que foi o responsável pela coleta das assinaturas de Valdenor: “Há que se ressaltar que o primo do deputado Valdenor, o pastor Amadeu, foi o responsável por pegar as assinaturas dele, e na ocasião ele assinou a procuração para o advogado e 32 páginas da prestação de contas (…), sendo importante destacar que essa procuração foi exclusivamente para a apresentação da prestação de contas dele na gestão do partido, porque a sua substituição no comando do partido independia de procuração, sendo estranho que das 34 assinaturas ele contesta só assinatura da procuração”, explicou.

 


Também ouvido pela bancada do programa, Ribanês Aguiar rechaçou a acusação. Ele se disse surpreso por se tratar da irresignação de alguém alegando falsificação de assinatura em um documento que foi usado apenas para beneficiá-lo.

 

– Infelizmente o ex-deputado federal Valdenor Guedes está lançando inverdades. Fiquei tão surpreso quanto o deputado Pedro DaLua ao tomar conhecimento de que ele entrou com a petição, pois causa estranheza alguém ir à justiça alegar que alguém falsificou sua assinatura em documento que tinha o único objetivo de beneficiá-lo; quando se falsifica algo é para tirar provieito próprio, e a jurisprudência no STJ e no STF é clara no sentido de que se trata de algo atípico; e essa procuração, que ele assinou, tinha apenas o objetivo de regularizar a própria gestão dele no partido, inclusive a multa de mais de R$ 32 mil pela não apresentação da prestação de contas quem pagou foi o deputado Pedro DaLua.

 

O advogado pondera, ainda, que a procuração foi usada exclusivamente para ajuizar a prestação de contas da gestão do próprio Valdenor Guedes no partido. “Ao contrário do que ele diz não foi usadar pra tirar ele do partido, e isso se prova através da ata da executiva nacional, que temos em mãos, mostrando que ele já já tinha sido tirado partido, e ele só poderia ser candidato, porque na época ele pleiteava disputar o Senado, se tivesse uma liminar; isso é absurdo”, protestou.


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