Política

Randolfe atribui paralisação da análise de processos da Transposição à estruturação do Ministério da Economia

Senador afirma, no entanto, se divulgação das atas não for retomada até fevereiro ele entrará com Reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).


Durante entrevista nesta terça-feira (22) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), ao responder a questionamento de um ouvinte, o senador Randolfe Rodrigues (REDE) atribuiu a paralisação da análise de processos de Transposição à estrutura do Ministério da Economia, que foi criado pelo atual governo com a junção das Pastas da Fazenda e do Planejamento. Por isso ele resolveu aguardar até fevereiro e, caso a publicação das atas não seja retomada até fevereiro, ele prometeu entrar com Reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Randolfe explicou que o “desmonte” do Ministério do Planejamento para fazer parte da nova Pasta da Economia não extinguiu a Comissão responsável pela Transposição, mas considerou que a montagem da nova estrutura de alguma forma atrapalhou a análise dos processos. “A Comissão ainda existe, mas por enquanto paralisou suas atividades. No entanto, quero tranquilizar a todos, porque essa situação não pode perdurar; a Transposição não é favor do Presidente da República, seja o Lula, Dilma, o Bolsonaro ou qualquer outro, porque está na Constituição Federal. Por isso vamos aguardar até fevereiro, pois quero a creditar que faz parte organização do novo governo estruturar o novo Ministério e, consequentemente, a Comissão de Transposição, para que então seja retomada a publicação das atas. Caso isso não ocorra até fevereiro, nós vamos todas as minhas cabíveis, e se necessário junto ao Supremo Tribunal Federal”, ponderou.

 

Presidência do Senado
Sobre as articulações para a presidência do Senado, Randolfe confirmou declaração feita à imprensa nacional que a recentemente lançada candidatura da líder do MDB, Simone Tebet, de Mato Grosso no Sul, na opinião dele surge como melhor opção que a de Renan, do mesmo partido, mas deixou claro que seu candidato é o companheiro de bancada Davi Alcolumbre (DEM).

“Seria uma ótima presidente, sem dúvida melhor que o Renan, mas o meu candidato continua sendo o senador Davi Alcolumbre, que no meu sentido é o preferido do bloco integrado pela REDE, PPS, PDT e PSB. É um bloco que não pretende ser oposição automática e oposição sistemática; é um bloco de alternativa constituído de 15 senadores; inclusive vamos nos reunir em meu gabinete na próxima sexta-feira para discutir o assunto, mas é importante destacar que a candidatura de Davi é majoritária dentro do grupo, tanto que dos 15, cerca de 9 já firmaram posição. E mesmo que o MDB venha com Simone Tebet, que reconheço, é melhor que o Renan, reafirma que o meu candidato é o senador Davi Alcolumbre e minha posição não mudará, reiterou.


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