Política

Randolfe convoca presidentes da Zamin e Anglo para prestarem esclarecimentos

O requerimento de convocação foi aprovado nessa terça-feira (19) durante reunião da CPI de Brumadinho


Nesta terça (19), durante reunião da CPI de Brumadinho, o vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues (REDE – AP), apresentou requerimento convocando o CEO da Anglo American, Wilfred Bujin, e o diretor da Zamin Amapá, para esclarecer informações da situação da barragem de Mário Cruz, em Pedra Branca do Amapari. 

A Barragem Mário Cruz já se encontra com atividades paralisadas há mais de cinco anos. A barragem da Anglo American deixada para a Zamin, a 180 quilômetros de Macapá, estaria abandonada com pelo menos 18 milhões de metros cúbicos de lama com rejeito de minério de ferro. Um eventual rompimento como o de Brumadinho (MG) poderia realizar um desastre sem precedentes nesta importante região do estado do Amapá.

Até o presente momento, não se tem notícia de manutenção nessa barragem de rejeitos, gerando insegurança e temor de que um rompimento possa causar uma verdadeira tragédia na região. E pensando nisso, Randolfe apresentou o requerimento, aprovado pela Comissão: “ Aqui é o espaço adequado para que os dirigentes das duas empresas mineradoras diretamente envolvidas na construção e manutenção da Barragem Mário Cruz possam esclarecer o que está sendo feito para evitar mais um rompimento de barragem em nosso país”, explicou.

RANDOLFE QUER DILIGÊNCIAS DA CPI EM 4 BARRAGENS

O líder da Rede apresentou ainda um segundo requerimento solicitando que a CPI realize diligências, com comissão formada por membros da CPI, em quatro barragens: Barragem Mario Cruz, localizada em Pedra Branca do Amapari (AP)( Barragem Mina Engenho (MG); Barragem Mina Engenho 2  (MG); Barragem Casa da Pedra (MG). 

As diligências consistirão em vistorias às barragens e reuniões com órgãos de fiscalização e autoridades locais visando à coleta de informações e documentos necessários para subsidiar os trabalhos desta CPI, suas reuniões, oitivas, bem como a elaboração do relatório final.

No Amapá, a empresa Zamin Amapá Mineração paralisou suas atividades há mais de cinco anos, e durante todo esse período não se tem notícias de manutenção nessa barragem de rejeitos, gerando insegurança e temor de que um rompimento possa causar uma tragédia na região.

DESASTRE

Foi em Santana, que o Porto da ANGLO-ZAMIN desabou e matou seis pessoas, deixando um rastro de destruíção sem precedentes. Já fizemos denuncia sobre o caso em todas as esferas, inclusive em Londres.


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