Política

Teles Júnior chama de “grande legado” o novo Marco Legal de Saneamento

Vice-governador celebra novas concessões, entrada de novas empresas no setor e prevê mais investimentos privados no cenário nacional


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi premiado, na última quinta-feira, 14, por suas operações em 2023, na coordenação da oferta de debêntures, que são títulos de dívida de médio e longo prazos emitidos por empresas para financiar projetos.

 

O BNDES foi considerado a melhor instituição latino-americana na categoria de debêntures do prêmio IJ Global, que agracia, todos os anos, instituições e projetos de infraestrutura e de energia mais inovadores e impactantes nas américas.

 

Acerca do assunto, o vice-governador do Amapá, o economista Teles Júnior, que atuava na época como secretário de planejamento do estado e conduziu o processo junto à Bolsa de São Paulo e BNDES, falou ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9) desta sexta-feira, 22.

 

“É uma satisfação porque o projeto do Amapá teve uma repercussão importante em nível de Brasil, pois a partir dos estudos que fizemos, de viabilidade econômica e financeira, da participação privada no setor de saneamento, foi que se criou o novo Marco Legal de Saneamento do Brasil, e quero fazer uma referência ao presidente do Senado Federal na ocasião, Davi Alcolumbre”, celebrou Teles Júnior.

 

O vice-governador também chamou de “grande legado” o novo Marco Legal que, segundo ele, resultou na ampliação dos investimentos voltados para o setor de saneamento. “No Amapá o saneamento era um ponto crítico, historicamente nós tínhamos, e ainda temos, um dos menores indicadores do Brasil, mas após o Marco Legal e os novos contratos de concessão, temos contratado junto ao mercado os parâmetros de universalização”, disse.

 

“Os projetos continuam. Tivemos Alagoas entrando, São Paulo entrando agora com a Sabesp. Nos próximos anos no Brasil haverá um grande impulsionamento no setor de saneamento a partir da participação privada”, declarou Teles, que também relembrou os percalços do planejamento, como a baixa população com renda média baixa. “Não conseguiríamos, em tese, precificar de forma satisfatória os projetos”, complementou.

 

“O novo marco legal foi desenhado para sanar esses problemas, permitindo que pudéssemos fazer as concessões únicas, unificação de concessão, permitindo que pudéssemos fazer o leilão com redução de preços e um modelo para que pudéssemos abrir o mercado para que não apenas as grandes empresas do saneamento participassem, mas também novos consórcios e novas empresas”, concluiu Teles Júnior.

 


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