Política

Teles Júnior elogia as medidas anunciadas pelo ministro Paulo Guedes para a área econômica

Ex-secretário da Seplan do governo do Amapá diz que reformas tributária e da previdência, aliadas ao processo de privatização são vitais para fomentar o desenvolvimento econômico.


Ouvido por telefone na manhã desta quinta-feira (03) pela bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), o economista Antônio Teles Júnior elogiou a estratégia anunciada pelo ministro Paulo Guedes durante sua posse no superministério da Economia do governo Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo ele, o caminho apontado para o fomento do desenvolvimento econômico é acertado, porque a recuperação da economia passa, obrigatoriamente, pelas reformas tributária e da previdência, aliadas ao processo de privatização de estatais.

Ex-secretário de estado do Planejamento (Seplan) do governo do Amapá (GEA), Teles Júnior taxou de “muito inteligente” o anúncio de um ‘Plano B’ como alternativa para o caso de o Congresso Nacional rejeitar as reformas e as privatizações:

“Esse ‘Plano B’ foi muito inteligente da parte do ministro, até porque uma das funções básicas do Congresso Nacional é a formulação do orçamento, determinando onde alocar os recursos. No Brasil temos uma série de vinculações, como, por exemplo, a destinação de 12% para a Saúde, 25% para a Educação; temos um orçamento muito rígido, muito difícil de ajustar em um momento como esse, por isso tem que se apontar onde serão feitos os cortes para equilibrar o orçamento”.

Outra decisão do ministro também agradou o ex-secretário: a retirada de poder da União no que diz respeito à retenção de recursos de competência dos estados e municípios.

“É importante frisar que o Brasil já avançou muito no controle externo, e por isso há condições de ampliar i investimentos de forma sustentável, com os órgãos de controle cobrando a aplicação correta dos recursos. O ministro Paulo Guedes foi muito feliz quando abordou todos os temas relevantes que o governo tem que enfrentar; acho até desgastando o governo pautar agendas de costumes, temas mais conservadores do ponto de vista moral, porque a agenda econômica é que vai fazer a economia voltar a crescer e gerar empregos para a juventude e para a população em geral para garantir a retomada do processo de desenvolvimento”, analisou.


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