Política

Tjap discute parceria com representantes da Fazenda Esperança

Um diferencial da comunidade Fazenda Esperança é o trabalho realizado não só com o acolhido, mas com a família também.


O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Carlos Tork, recebeu membros da Fazenda Esperança, comunidade terapêutica que há 35 anos trabalha na recuperação de pessoas com dependência química.

Com mais de 100 unidades no Brasil e presente em 22 países, em julho deste ano a Comunidade inaugurou a sua primeira unidade no Amapá, localizada no município de Santana. Em razão da grande procura por tratamentos, os dirigentes estão em busca de parceiros para a ampliação do espaço.

O desembargador-presidente destacou que o Tribunal está acompanhando, desde a fase de estudo, a implementação da comunidade no Amapá. Com a necessidade de manutenção e ampliação, a visita dos membros aconteceu para tratarem sobre a possibilidade de o Tribunal de Justiça ajudar com uma obra, dentro de uma prévia dotação orçamentária.

“Eu expliquei pra eles qual é o procedimento dos trâmites administrativos para que tomem as providências e assim possamos apreciar os pedidos dentro das nossas possibilidades. Então, eles ficaram de apresentar o pedido até o final deste ano, vamos levar para o comitê gestor e depois ao pleno administrativo”, declarou o presidente Carlos Tork.

O procurador-geral da Fazenda Esperança, Adalberto Calmon Barbosa, declarou que a comunidade pretende ampliar a capacidade de atendimento e de acolhimento para alcançar todos aqueles que a procuram, inclusive com uma casa específica para acolher mulheres, já que a primeira unidade inaugurada é dedicada ao público masculino.

“A comunidade fica no município de Santana, mas nós temos um trabalho dentro da cidade de Macapá que é o grupo Esperança Viva, porta de entrada para todos aqueles que pedem ajuda. Contamos com uma equipe que faz o atendimento preliminar, toda a preparação de exames médicos e o trabalho com a família também. Enquanto os acolhidos estão no período de recuperação, que dura 12 meses, também vamos trabalhando os familiares por meio do Esperança Viva”, explicou o membro da comunidade, Adalberto Calmon Barbosa.

No Amapá, a primeira unidade foi inaugurada há seis meses e já necessita de ampliação na estrutura, pois com 17 acolhidos tem 25 pessoas na lista de espera.

 


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