Waldez promete atualizar todas as contas do estado
Governador anunciou conclusão do pagamento do salário de outubro dos servidores, 13º e precatórios, de início.
O governador Waldez Góes amanheceu nesta quinta-feira, 10, levantando o ânimo dos servidores estaduais, fornecedores e terceirizados da administração pública local. Depois de um ano magro no setor econômico financeiro com cobranças de todos os lados e até salários parcelados, o gestor amapaense disse no rádio: “Tudo será atualizado”.
Waldez foi ouvido no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9) após retornar de Brasília, onde junto com mais 11 governadores tratou no STF sobre as multas incididas sobre o dinheiro repatriado para o Brasil.
No rádio, o governador anunciou o pagamento, hoje, dos 40% restantes do salário dos servidores de outubro, e amanhã, 11, o do 13º integral. “Agora continuaremos trabalhando para honrar as folhas mensais”, disse Waldez, adiantando que fornecedores e terceirizados também passarão a ter os seus pagamentos atualizados.
Ainda nesta terça-feira, segundo o gestor, também são pagos os precatórios, e na próxima semana serão anunciados os outros débitos a serem liquidados pelo governo do estado. “Tudo será atualizado’, garantiu.
Waldez Góes esclareceu que este início de normalidade nas contas do Amapá está sendo possível porque o governo recebeu em torno de R$ 140 milhões, um pouco abaixo dos R$ 160 milhões que eram esperados do dinheiro repatriado pelo país.
O governador falou do encontro que ele e outros 11 colegas tiveram com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia. “Estamos empenhados junto ao STF para que o valor arrecadado com as multas também seja dividido. É um direito do Amapá”, destacou Waldez.
O governante explicou que caso a União tivesse incluído os valores das multas cobrados pelo repatriamento, caberia ao estado o dobro do que está recebendo hoje.
“É um direito dos estados, por isso estamos lutando em Brasília. Nós, os governadores, entendemos que o governo federal se apropriou de uma coisa que não pertence a ele”, acusou Waldez Góes.
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